Cesta básica no Rio aumentou 12,6% em janeiro, aponta Dieese

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No mês, ela atingiu R$ 448,06; trabalhador trabalhou 112 horas para pagar. Alta no preço do tomate, batata e banana foi o principal impacto.

 A cesta básica de alimentos – formada por um conjunto de treze produtos apontados como capazes de suprir as necessidades alimentares básicas de uma pessoa – somou R$ 448,06 em janeiro, o que representa um aumento de 12,6% em relação aos preços em dezembro. A análise é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos SocioEconômicos (Dieese).

A alta foi resultado do aumento do preço do tomate (77,94%), da batata (18,93%) e da banana (18,14%), principalmente, ressaltou o Dieese. O único produto a apresentar redução no seu preço médio foi o leite, uma queda de 0,25%.

O município do Rio foi a terceira cesta básica mais cara dentre as 27 capitais analisadas pelo órgão. Entre todos os municípios pesquisados, Brasília registrou a cesta mais cara no mês, com o valor médio de R$ 451,76, seguida por São Paulo, com R$ 448,31.

112 horas de trabalho para pagar
O órgão informou ainda que o trabalhador do Rio precisou trabalhar 112 horas e um minuto em janeiro, em média, com base no salário mínimo nacional (R$ 880) para comprar os itens da cesta básica. No mês anterior, o tempo era de 111 horas e 5 minutos, em média.

O Dieese informou que o valor de dezembro foi recalculado devido à mudança metodológica na Pesquisa Nacional da Cesta Básica, em vigor a partir de janeiro de 2016. "Com a introdução das mudanças, o valor da Cesta Básica de dezembro, no Rio de Janeiro, ficou R$ 3,70 mais caro que o anteriormente calculado, de R$ 394,21".

Salário mínimo necessário
Em janeiro, o salário mínimo necessário foi estimado em R$ 3.795,24, ou 4,31 vezes o mínimo vigente de R$ 880,00. O Dieese aponta o valor da quantia necessária para arcar com as despesas de uma família formada por quatro membros, considerando dois adultos e duas crianças, com base na cesta básica de alimentos mais cara entre as capitais analisadas.

As despesas consideradas são: alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, conforme estabelece a Constituição Federal.

 



Veículo: Portal G1


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