Fecomércio-SP: produtos para dietas ficam mais caros em 2016

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Em todo início de ano, muitas pessoas começam uma dieta com a promessa de mais qualidade de vida. Mas, em tempos de inflação e de crise econômica, a iniciativa de ser saudável pode sair mais caro ao bolso do consumidor. Um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), com base nos dados de dezembro do IPCA, mostra que a dieta pesará mais no bolso do brasileiro em 2016.

No acumulado de 2015, os preços do subgrupo Alimentação no domicílio apresentaram alta de 12,92%. As frutas, boa opção de alimento no intervalo entre as refeições, subiram 15,23%. Entre os itens que mais subiram ao longo dos últimos 12 meses, o grande destaque ficou por conta do abacate, que registrou alta no preço de 119,52%. Destaque também para tangerina (40,69%), laranja-baía (38,51%), pera (33,63%) e maçã (25,78%).

Os ingredientes da salada, um dos principais aliados na perda de peso, também ficaram mais caros. Nos últimos 12 meses, os preços da cebola e do tomate subiram 60,61% e 47,45%, respectivamente. Complementam a lista repolho (33,27%), couve-flor (22,64%), alface (17,54%), brócolis (15,66%) e palmito em conserva (14,32%). Até alguns produtos utilizados para temperar as saladas estão com preços mais elevados, como vinagre (14,32%), limão (11,8%) e sal (11,1%).

Os preços do subgrupo carnes acumularam alta de 12,48% nos últimos 12 meses. Entre as maiores altas estão filé-mignon (16,05%), fígado (15,15%) e contrafilé (13,6%), mas as carnes com menos gordura, como patinho (13,23%) e alcatra (10,65%), ficaram igualmente mais caras.

Os preços dos ovos e do leite (também ricos em proteínas) subiram 18,55% e 8,1%, respectivamente, enquanto o frango inteiro e frango em pedaços tiveram elevação de 13,42% e 3,43%. Entre os peixes, os itens que mais subiram de preço foram: merluza (35,41%), cavalinha (33,64%), anchova (23,46%) e salmão (20,5%).

Já os preços dos cursos relacionados à atividade física subiram 5,67% em 2015, bem abaixo da inflação média do período (10,67%). Para quem já frequenta academia, normalmente a mensalidade é reajustada pelo IGP-M, que em 2015 acumulou variação de 10,54%.

As dietas deixaram de ser apenas um desejo de ano novo e se tornaram metas. Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil mostrou que o principal objetivo do brasileiro para 2016 é pagar dívidas. Entre as promessas mais citadas pelos brasileiros estão: pagar dívidas em atraso (36,8%), fazer atividades físicas (34,3%), comprar e/ou trocar de carro (27,6%) e perder peso (27,5%).

 



Veículo: Site Monitor Mercantil


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