China anuncia que vai aumentar estímulos ao consumo no país

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                                                   Atividade econômica da China em outubro mostra persistência de pressões negativas.

A China vai aumentar o suporte de políticas financeira, fiscal e tributária para impulsionar o consumo, disse o governo nesta quarta-feira. As autoridades vão desenvolver mais o mercado de crédito ao consumidor e ampliar o programa piloto que testa novas formas de financiamento ao consumidor, segundo o site do governo chinês.

Também vai apoiar um aumento nas importações de bens de consumo populares e implementar políticas de restituição de impostos para turistas estrangeiros, disse.

O governo ainda vai melhorar a política de subsídio para o milho e a soja, continuará adotando preços mais baixos para compra de arroz e trigo no próximo ano para ajudar a produção de grãos e proteger o interesse do agricultor, acrescentou.

Nesta quarta-feira, a China informou que o crescimento de sua produção industrial atingiu a mínima de 7 meses em outubro, enquanto a expansão do investimento registrou o ritmo mais fraco desde 2000, sinais de que mais suporte do governo pode ser necessário para sustentar a demanda em desaceleração na segunda maior economia do mundo.

O único ponto positivo entre os dados fracos de outubro divulgados nesta quarta-feira foi a melhora nas vendas no varejo, que parece estar impedindo que a taxa de crescimento da China caia mais.

Os líderes chineses embarcaram na mais agressiva política de afrouxamento desde a crise financeira global de 2008/09, mas os números de outubro destacam os persistentes obstáculos provenientes da demanda global fraca, do esfriamento do setor imobiliário doméstico e do excesso de capacidade industrial.

— A política fiscal deve se tornar mais expansionista no próximo ano — disse o economista do Guosen Securities Lin Hu. — Haverá mais cortes nas taxas de juros e de compulsório, e nós não podemos descartar a possibilidade de tais cortes serem feitos em um ano.

A produção industrial cresceu a um ritmo anual menor do que o esperado, de 5,6% em outubro, o mais fraco em sete meses, informou nesta quarta-feira a Agência Nacional de Estatísticas. A expectativa de analistas em pesquisa da Reuters era de avanço de 5,8%, após alta de 5,7% em setembro.

O investimento em ativos fixos subiu 10,2% nos primeiros 10 meses do ano, em linha com as expectativas mas ao ritmo mais fraco desde 2000, e abaixo do ganho de 10,3% entre janeiro e setembro.

O esfriamento do setor imobiliário continuou sendo um peso para os investimentos, com o crescimento do investimento em propriedades desacelerando a 2% entre janeiro e outubro, ante 2,6 por cento nos nove primeiros meses deste ano.

Já o crescimento das vendas do varejo continuou a acelerar, expandindo a uma taxa anual de 11% em outubro, comparado com os 10,9% em setembro. Analistas previam crescimento de 10,9% em outubro.

Um dos fatores que ajudou a levantar as vendas do varejo foram as vendas de veículos, que subiram 11,8% em outubro em relação ao ano anterior, o maior ganho anual desde dezembro, de acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis.

 



Veículo: Jornal O Globo - RJ


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