Tempo colabora com a colheita de cana

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O tempo seco vem colaborando para o avanço da colheita e processamento da cana-de-açúcar em Minas Gerais. De acordo com a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), a moagem total da cana alcançou 35,63 milhões de toneladas até o final da primeira quinzena da agosto. O volume processado é 6,9% superior ao registrado mesmo período do ano passado.

A previsão é encerrar a safra com a moagem de 61 milhões de toneladas, 3% maior que o período produtivo anterior. "Até a primeira quinzena de julho, o ritmo de moagem estava abaixo do observado no ano passado, em função do período mais chuvoso no início da safra, porém, a partir daí o clima favoreceu os serviços. Tanto é que batemos os recordes quinzenais", disse o presidente da Siamig, Mario Campos.

Segundo ele, na primeira quinzena de julho foram esmagadas 4,8 milhões de toneladas, a maior do período. Já na segunda quinzena de julho, a moagem alcançou 5,4 milhões de toneladas, batendo o recorde de todas as safras do Estado. Com os resultados, a moagem cresceu 7% frente a igual período do ano anterior.

No acumulado da safra até a primeira quinzena de agosto, a produção de açúcar totaliza 1,7 milhão de toneladas, queda de 1% frente ao mesmo intervalo do ano passado. A produção total no Estado é estimada em 3,1 milhões de toneladas.

A produção total de etanol cresceu 9,2% na comparação com o mesmo período da safra passada, alcançando 1,57 bilhão de litros, 66% de hidratado e 34% de anidro.

A produção de hidratado, 1,03 bilhão de litros, apresentou crescimento próximo a 30% frente ao mesmo período do ano passado e a de anidro, 533 milhões de litros, retraiu 17%. Até o final da primeira quinzena de agosto, o mix de produção estava em 59,6% para etanol contra 40,4% para açúcar.

Em relação ao índice de Açúcares Totais Recuperáveis por tonelada de cana-de-açúcar (ATR/TC), na primeira quinzena de agosto, foi verificada expansão de 3%, alcançando 144,3 ATR/TC. Apesar da recuperação mensal, o índice deve encerrar o ano com queda de 2% a 3%.

 

Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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