Pesquisa da CDL-BH mostra que belo-horizontino está disposto a ir às compras na 3ª melhor data para o varejo
Enquanto os lojistas da capital mineira estão receosos com o desempenho das vendas no Dia dos Namorados, depois de terem tido um Dia das Mães frustrante, os consumidores belo-horizontinos se mostram mais otimistas e dispostos a irem às compras nesta que é considerada a terceira melhor data para o comércio. Pesquisa realizada pela CDL-BH indica que em relação à mesma época de 2014 a situação financeira de 38,62% dos entrevistados melhorou e de 33,45% continuou a mesma. Apenas 26,55% das pessoas consultadas disseram que a situação piorou.
Dessa maneira, conforme o vice-presidente da entidade Davidson Cardoso, os lojistas da Capital podem ficar mais otimistas. Ele se refere à pesquisa divulgada pela CDL-BH na semana passada, que revelou que para 57% dos entrevistados as vendas do Dia dos Namorados deste ano serão inferiores às de 2014. Na opinião dos pessimistas, essa queda deve representar em média 25%.
"O consumidor está mais otimista que o próprio comerciante. Talvez isso faça com que tenhamos bons resultados, já que a cautela está maior por parte dos lojistas", diz.
Cardoso destaca que o motivo dessa melhora para 71,43% dos consumidores foi o fato de ter conseguido um novo emprego ou ser promovido. Para os que afirmaram que piorou, o principal motivo, de acordo com 57,14%, está relacionado à inflação e aos preços dos produtos.
Com isso, 62,07% dos entrevistados pretendem gastar até R$ 150 com o presente. Mas, na comparação com 2014, houve queda de 1,64% no valor do tíquete médio - que no ano passado foi de R$ 148,82 e neste ano deverá ficar em R$ 146,22.
Roupas - As roupas continuam liderando a intenção de compra das pessoas. Para 58,62% dos consumidores, esse é o produto ideal para presentear nesta data. Em seguida estão calçados (11,72%), perfumes/cosméticos (9,31%), joias/bijuterias (4,83%), telefone celular (3,45%), flores (3,45%), bombons (3,10%), eletroeletrônicos (1,72%), livraria/papelaria (1,38%) e outros (2,41%).
Além disso, a procura por lojas de rua, inclusive na região onde o consumidor mora, tem aumentado. As opções escolhidas pelos entrevistados são: hipercentro (20%), na região onde mora (17,93%), Savassi (6,9%) e centros comerciais (2,76%). Os shopping centers somam 34,14% e os shoppings populares, 2,07%. Outros 7,93% não têm preferência de lugar e 1,72% afirma que comprará em outros locais.
E como forma de evitar dívidas, as pessoas mais uma vez priorizarão os pagamentos à vista e em dinheiro (57,93%). Parcelado no cartão de crédito será a segunda opção mais procurada (15,52%), seguida de pagamento no cartão de débito (14,83%).
Veículo: Diário do Comércio - MG
