Hypermarcas prevê aumento de preços no 2º semestre

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A Hypermarcas prevê novo aumento dos preços dos produtos de sua divisão de consumo em julho, após reajuste médio de 8% promovido em abril, disse ontem o presidente executivo da companhia, Claudio Bergamo

 



O executivo disse, em teleconferência com analistas, que o tamanho do novo aumento dependerá do patamar no qual o câmbio se estabilizar. "Ao longo do trimestre vamos ter uma melhor visibilidade disso", declarou. Bergamo também disse que a indústria repassará integralmente o aumento do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os cosméticos.

"Toda a indústria fará o repasse integral do valor do IPI para o preço dos produtos. No nosso caso, o principal impacto é nos esmaltes, onde somos líderes", declarou.

De acordo com o executivo, o preço médio dos esmaltes vendidos pela companhia é de R$ 3,50, valor que deve ficar em R$ 4 após os reajustes. "O impacto deve ser pequeno na demanda", declarou Bergamo, acreditando que o efeito será maior em empresas concorrentes com preços mais altos para esse mesmo produto.

A companhia de medicamentos e produtos de consumo anunciou na sexta-feira (24) que teve lucro líquido de R$ 90,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, praticamente em linha com o resultado do ano anterior. A média das estimativas de analistas obtidas pela agência de notícias Reuters apontava lucro de R$ 93 milhões no período de janeiro a março deste ano.

No trimestre, a receita líquida da companhia atingiu R$ 1,2 bilhão, um avanço anual de 12,2%, sendo de 15% na divisão de consumo e 16,2% na divisão de farma, desconsiderando terceiros. O Ebitda, sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, foi de R$ 254 milhões, alta de 3,9% sobre o mesmo período de 2014.

A Hypermarcas, que um ano antes teve lucro de R$ 90,2 milhões no período, disse que o resultado teve impacto do aumento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que elevou suas despesas em R$ 14 milhões no trimestre.

A fabricante segue investindo na geração de demanda, com oferta de produtos de baixo custo e distribuição de alta capilaridade, conforme relatório financeiro. No início do ano, a Hypermarcas viu a demanda sell-out crescer cerca de 20%, com a divisão de farma avançando 19% e de consumo 20,6%. Em farma, o market share subiu um ponto percentual. /Agências



Veículo: DCI


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