MultiEconomia prevê abrir 31 lojas

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A MultiEconomia, nova empresa criada pela união de duas centrais de compras e serviços de logística para supermercados, a Multimarket e a Rede Economia, pretende chegar até o fim do ano com mais 31 lojas no Estado do Rio. Hoje, as duas redes prestam serviços a 32 pequenos e médios supermercados, donos de 109 lojas e com cerca de 7 mil funcionários espalhados pelo Estado.

 

A associação é apenas operacional, mas todas as unidades dos supermercados que operam com as duas redes adotarão, ao lado do nome próprio, a marca MultiEconomia. 

 

O negócio não envolveu desembolso financeiro de nenhuma das duas empresas ou compra de participação societária. "Unificamos as áreas administrativas, de compras, logística, transporte, mídia e treinamento de pessoal", afirmou o diretor-geral da nova empresa, Ronaldo Teixeira, que veio da Rede Economia. 

 

O objetivo do negócio, diz Teixeira, é conseguir preços menores com fornecedores e sobreviver aos pesos-pesados locais, como as redes Pão de Açúcar e Prezunic. O grupo também vai investir mais em publicidade, especialmente em televisão. "O mercado no Rio é muito competitivo. Fizemos essa fusão operacional para ganhar escala e concorrer ombro a ombro com os grandes", afirmou Teixeira. 

 

Na área logística, o grupo de supermercados vai utilizar um centro de distribuição de 12 mil metros quadrados na zona norte do Rio, operado anteriormente pela Multimarket e que comporta o crescimento previsto para a rede. "Vamos otimizar o uso e aumentar a produtividade do centro de distribuição". 

 

O plano de expansão da MultiEconomia para este ano vai manter o foco nos consumidores das classes C e D, de olho nas cidades próximas à capital fluminense , como Niterói, São Gonçalo, Petrópolis e Teresópolis, além dos municípios da Baixada Fluminense. 

 

Para o diretor-geral da nova rede, a expectativa de crescimento é ancorada na necessidade de pequenos comerciantes do setor em acessar os grandes fornecedores da indústria. 

 

"Muitos dos associados não conseguiriam comprar na grande indústria porque são pequenos", disse Teixeira. 

 

Veículo: Valor Econômico


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