Comércio empolgado para o movimento do Carnaval

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Lojistas estimam crescimento de até 20%


Pierrôs, colombinas, piratas, políticos, jogadores de futebol e odaliscas invadem ruas e salões cheios de animação. Para deixar toda essa turma elegante e prontinha para o Carnaval, que neste ano acontece na primeira semana de março, as lojas de fantasias já enchem as vitrines de cores e brilhos.

Há oito anos instalada no bairro Padre Eustáquio, a Trelelê Fantasias já está preparada para atender aos clientes que começam a chegar. A empresária Geny Burgarelli Leal espera um crescimento de até 20% na comparação com o Carnaval de 2013. "O movimento está começando, principalmente por parte das pessoas que vão viajar. Acredito que teremos um bom ano, especialmente embalado pela Copa. Itens relacionados ao futebol e com as cores do Brasil devem fazer sucesso", avalia Geny Leal.

Além de vender, a loja também aluga fantasias e a maioria é de confecção própria. O maior público são as crianças. Os bailinhos nas escolas infantis, os centros recreativos que buscam por temas específicos e a retomada do Carnaval de rua da Capital movimentam o mercado. "Como também alugamos, nossas fantasias não podem ser descartáveis, então a confecção própria é importante. No ano passado, esse novo Carnaval de Belo Horizonte já rendeu alguns resultados, mas precisamos que ele se consolide. Como janeiro é um mês fraco, aproveitamos para concentrar o esforço para o Carnaval e assim não precisamos contratar mão de obra extra", afirma a empresária.

Peças leves - Na Era Um Vez, loja instalada no bairro Sana Amélia, na região da Pampulha, o movimento ainda não começou. A proprietária Reilla Márcia Xavier, espera a volta dos clientes das férias e projeta um crescimento de até 20% na comparação com a folia do ano passado. "Investimos em peças leves, ideais para suportar o verão brasileiro. Não faremos um grande investimento em temas ligados à Copa, pois os dois eventos são distantes. Esse tema deve fazer sucesso durante as festas juninas", analisa Reilla Xavier.

O público infantil também é o maior consumidor dos produtos que são confeccionados na própria Era Uma vez, assim como os adereços que vêm de várias partes do Brasil e também da China. "As festas nas escolinhas garantem um bom movimento. O Carnaval de rua não fez uma grande diferença, já que poucas pessoas usam fantasias nos blocos de rua. Acho que ainda precisamos investir mais no Carnaval de Belo Horizonte para que mantenha as pessoas aqui e atraia gente de fora", argumenta a comerciante.


Clássicos -
Já a Cristal Festas, com unidades no bairro Ipiranga, na região Nordeste, e Letícia, em Venda Nova, não trabalha especificamente com fantasias de Carnaval. A proprietária Roselaine do Carmo Gomes, aposta nos temas clássicos. "Claro que temos um aumento de venda no Carnaval, mas o nosso faturamento está espalhado ao longo do ano. As festas à fantasia agora são feitas para comemorar diversas ocasiões, independentemente da idade", explica Roselaine Gomes.

A maior parte dos materiais vêm do Brasil e algumas coisas são de fabricação própria. Há 13 anos no mercado, a empresária reclama da falta de mão de obra qualificada. "A costureira de fantasias precisa de um conhecimento muito específico e é difícil encontrar boas profissionais", lamenta a empresária.




Veículo: Diário do Comércio - MG


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