Parmalat desiste de fazer um acordo com a LBR

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Com dívidas estimadas em mais de R$ 1 bilhão, a empresa ainda tenta aprovar processo de recuperação judicial


A LBR - Lácteos Brasil confir­mou ontem que as negociações com a Parmalat para um aumen­to de capital na companhia, com uma eventual transferên­cia de controle, foram encerra­das, sem um acordo.

A Parmalat informou que havia desistido "porque atualmen­te as condições para completar esta transação não podem ser satisfeitas".

A LBR disse que continua no processo de aprovação do pla­no de recuperação judicial apre­sentado em maio aos credores.

Desde fevereiro, a empresa passa por uma "profunda" rees­truturação operacional e finan­ceira, com obtenção de "expres­sivos resultados, tais como a re­dução significativa de custos e despesas, aumento na captação leiteira e de receitas, bem como um resultado operacional posi­tivo e acima do plano previsto."

 As dívidas da companhia de lácteos são calculadas em mais de R$ 1 bilhão, No plano de recu­peração judicial estão previstos pagamentos a credores (essen­cialmente financeiros e traba­lhistas) até 2026 e alienação (na forma de arrendamento com opção de compra) de qualquer uma das 12 unidades produtivas atuais da companhia.

Credores. Está previsto que os credores extraconcursais, que não se submetem aos efeitos da recuperação judicial, incluindo aqueles que detêm alienação ou cessão fiduciária de valores mo­biliários ou imobiliários em ga­rantia, serão pagos por meio de empréstimos, com juros pagos semestralmente a partir de ju­nho de 2014, calculados pela Se- lic mais 0,5%. O valor do princi­pal será pago em parcelas se­mestrais, com início em ju­nho de 2018, sendo R$ 25 mi­lhões por semestre até 2020.

Os credores financeiros serão pagos emparcelas semes­trais, com início em junho de 2016 até 2026. Os créditos dos fornecedores essenciais, vencidos até o ajuizamento da recuperação judicial, se­rão dados em até 24 meses. Demais credores e fornece­dores terão suas dívidas qui­tadas a partir de janeiro de 2014, em parcelas mensais, até janeiro de 2016.

Além do BNDES, os princi­pais credores financeiros da empresa são a Caixa, Banrisul, HSBC e Santander, que, juntos, são responsáveis por pouco mais de 50% do total do endividamento.



veículo: O Estado de S. Paulo


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