Mesmo com queda, cesta em Belém ainda custa caro

Leia em 2min

Em 6 o no ranking com o maior preço no país, Belém tem redução de 0,99%

O preço da cesta básica voltou a registrar queda em Belém, no mês de agosto, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA). A retração de 0,99% apurada no mês passado foi a segunda consecutiva neste semestre, já que em julho, o custo da alimentação básica dos paraenses sofreu um arrefecimento de 3,21%.

Mas mesmo com a ligeira redução, o paraense continua comprometendo 47% de sua renda mensal, que, segundo os cálculos do Dieese-PA, é estipulado a partir do salário mínimo (R$ 678), com alimentação. No acumulado do ano, a cesta básica dos paraenses registrou um reajuste na ordem de 9,03%, sendo que a inflação calculada neste período, pelo IBGE, foi de 3,30%. A banana (49,76%), o leite em pó (23,28%) e a farinha de mandioca (19,42%) foram os três principais vilões, em termos de alta de preços, ao longo dos oito primeiros meses deste ano. No sentido inverso, o óleo de cozinha (-14,10%), o arroz (-11,74%) e o açúcar (-6,52%), tiveram as retrações de preços mais significativas, no período de janeiro a agosto deste ano. Considerando os últimos doze meses, a alimentação básica dos paraenses teve alta de 12,88%, puxada, principalmente pela farinha de mandioca (alta de 104%) e pela banana (64,38%).

Os dados de agosto apontam ainda que a capital paraense apresenta uma das cestas básicas mais caras do País, no valor de R$ 296,11. São Paulo lidera este ranking, já que o valor médio da alimentação básica das famílias paulistanas gira em torno de R$ 319,66. A capital gaúcha, Porto Alegre-RS, apresenta a segunda cesta básica mais cara do País (R$ 311,50), seg uida por Vitória-ES (R$ 310,03). Belém é a sexta colocada no ranking de capitais com a alimentação mais cara do País.

No período analisado pelo Dieese-PA, a maioria dos produtos que compõe a cesta básica das famílias paraenses registrou queda, sobretudo no caso do feijão, que apresentou um recuo de 8,97%. A farinha de mandioca (-5,95%), o tomate (-5,01%) o óleo de cozinha (-3,80%) e a manteiga (-2,23%) também apresentaram reduções expressivas. Na contramão das reduções de custo, alguns produtos tiveram altas significativas de preço, com foi o caso do leite (8,75%), da carne bovina (2,57%) e do açúcar (1,18%).



Veículo: O Liberal - PA


Veja também

Minas quer estimular exportação de café processado

O governo de Minas Gerais diz que é hora de o país buscar uma valorização do café. Is...

Veja mais
Tomate, feijão e manteiga puxam recuo de cesta básica, diz Dieese

Já o preço do óleo de soja diminuiu em 12 capitais. Os recuos mais intensos ocorreram em Belo Horiz...

Veja mais
Conab compra 5 mil toneladas de arroz para o Fome Zero

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprou 5 mil toneladas de arroz beneficiado de cooperados da agricultura ...

Veja mais
Cesta básica aumenta em Florianópolis

Capital fica entre as cinco que apresentaram alta no mês de agosto, totalizando R$ 284,33Florianópolis &eac...

Veja mais
Silva Lobo terá "avenida shopping" na região

Objetivo do Projeto Caminhos é implantar o conceito de "avenida shopping" na região.O comércio da a...

Veja mais
Milho teve preços altos e poucos negócios

O mercado brasileiro de milho teve, em agosto, um mês de preços firmes e de poucos negócios. De um l...

Veja mais
Preço da cesta básica cai em 13 capitais, de acordo com o Dieese

O preço da cesta básica em agosto caiu em 13 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical d...

Veja mais
Indústria têxtil de ponta

A Costa Rica, empresa têxtil do Paraná, está concluindo investimento de R$ 100 milhões em uni...

Veja mais
Dólar alto anima fábricas de brinquedos no Brasil

Associação aposta no crescimento das vendas dos brinquedos nacionais, mas varejo encolhe margens para comp...

Veja mais