Plano safra gaúcho terá R$ 2,7 bilhões para fomentar agricultura

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O governo do estado apresentou, na quinta-feira, em cerimônia no município de Soledade, os programas e volume de recursos destinados para o Plano Safra Estadual 2013/2014. No total, serão disponibilizados R$ 2,7 bilhões, sendo R$ 2,14 bilhões para custeio e investimento nas lavouras e comercialização da produção. Só do Banrisul, será R$ 1,5 bilhão. Os governos gaúcho e federal vão destinar R$ 528 milhões em recursos orçamentários para o plano. O restante virá de financiamentos do Badesul e BRDE.

Cerca de 70 programas compõem o Plano Safra deste ano. Além da continuidade de projetos dos anos anteriores, novas propostas foram anunciadas na cerimônia, que contou com as presenças do governador Tarso Genro e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, entre outras autoridades e agricultores.

Nos dois anos anteriores, os recursos para o Plano Safra Estadual, somados, chegaram a um total de R$ 4,7 bilhões.

As entidades representativas da agricultura familiar avaliaram como positivas as ações do Plano Safra Estadual para a safra 2013/2014. No entanto, com a grande quantidade de programas que serão desenvolvidos, o temor é que os recursos não cheguem a beneficiar parte dos produtores gaúchos.

O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Élton Weber, avalia que os programas pedidos pelo setor foram contemplados no plano.

Em seu discurso, Tarso atrelou o desenvolvimento econômico do estado ao desenvolvimento social. Convocou as entidades representativas da agricultura a cobrar e fiscalizar o andamento dos programas do governo e o acesso ao crédito. "Chegamos até aqui a partir da capacidade das entidades que se apresentaram e se mobilizaram. Me perguntaram se iria cumprir o programa de governo. Disse que cumpriria, dependendo da capacidade de mobilização para construir as políticas públicas. Sem participação direta dos interessados, a máquina pública não anda", reforçou o governador.

Tarso pediu ainda que para o próximo ano as entidades que representam o setor primário participem mais ativamente da construção das propostas de governo. O secretário de Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Ivar Pavan, ressaltou o avanço principalmente no apoio aos pequenos produtores na preservação ambiental, com o auxílio do estado nas recuperações de áreas e cadastros impostos pelo Código Florestal Brasileiro, além dos recursos para combater a pobreza no campo. "Temos estratégia para o desenvolvimento da agricultura gaúcha. O que fizemos é uma adequação do Plano Safra nacional à realidade dos nossos produtores", salienta Pavan.



Veículo: DCI


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