38% dos trabalhadores usaram FGTS inativo para pagar dívidas em atraso, diz SPC

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Entre uma amostra de trabalhadores que fizeram saques das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), 38% usaram o dinheiro para pagar dívidas em atraso, revela uma pesquisa divulgada na quinta-feira (8) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

 

Outros 4% dos trabalhadores usaram esse recurso para pagar parte das dívidas atrasadas, enquanto 29% utilizaram os valores para pagar despesas do dia a dia. Há ainda 19% de trabalhadores que optaram por poupar o benefício.

 

O dinheiro extra foi usado por 14% dos entrevistados que sacaram os recursos para antecipar o pagamento de contas não atrasadas, como crediário e prestações da casa ou do carro. De acordo com a pesquisa, somente 13% dos trabalhadores que sacaram o benefício até o momento usaram o recurso financeiro para fazer compras extras.

 

A estimativa do SPC Brasil e da CNDL é de que os saques do FGTS poderão injetar até R$ 14,6 bilhões nos ramos do comércio e serviços, considerando a estimativa do governo, de que os saques atingirão R$ 34,5 bilhões.

 

A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou a antecipação, para este sábado (10), da quarta etapa de saques de recursos de contas inativas do FGTS. Nesta quarta fase, têm direito a sacar os recursos nascidos nos meses de setembro, outubro e novembro.

 

11% desconhecem direito ao saque

 

De acordo com a pesquisa, 14% dos brasileiros consultados já sacaram o benefício e 15% ainda pretendem fazê-lo assim que o último lote estiver disponível, a partir de julho. No total, 58% dos consumidores não têm dinheiro a resgatar o FGTS inativo, enquanto 11% desconhecem se têm direito ao saque ou nem mesmo sabiam que o governo havia liberado esses recursos.

 

O trabalhador que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até dezembro de 2015 tem direito ao saque do fundo de garantia. Para descobrir se o consumidor será beneficiado por essa medida, ele deve consultar o site da Caixa Econômica Federal ou procurar qualquer agência física do banco.

 

 

Fonte: G1

 

 

 

 


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