Varejo espera vendas fracas nos próximos meses, diz FGV

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A percepção de que as vendas serão fracas nos próximos meses contribuiu para derrubar a confiança do comércio em fevereiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). A tendência dos negócios também vai mal

 



Os dois indicadores apurados pela FGV puxaram as expectativas para baixo e o índice geral de confiança da atividade recuou 8,8% no mês, ao menor nível da série, iniciada em março de 2010. De acordo com a instituição, o indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes recuou 6,2% em fevereiro em relação ao mês passado. A exemplo do indicador geral, este quesito também atingiu o mínimo histórico, aos 119,6 pontos.

Otimismo menor

Já o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes caiu 2,9% no período, chegando igualmente ao piso de 119,2 pontos.

Com a queda dos dois, o Índice de Expectativas (IE) cedeu 4,6% em fevereiro ante janeiro, sinalizando que os empresários não preveem melhora na demanda e em suas margens de lucro no futuro próximo. Além da perspectiva pessimista, os comerciantes afirmaram que o momento corrente não é bom. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 14,4%, após alta de 11,2% em janeiro.

Setores na contramão

Apesar da queda nas vendas do comércio do ano passado, além das baixas expectativas de crescimento para 2015, alguns setores como e-commerce e venda direta cresceram no ano passado e têm perspectiva de manter a alta.

De acordo com alguns especialistas da área de e-commerce, o segmento está bem otimista, pois além de estar passando por um momento de expansão o País ainda possui regiões como Nordeste, Centro-Oeste e Sul com grande potencial de crescimento - que ainda não foram realmente bem exploradas. Segundo a consultoria E-bit, o comércio eletrônico faturou R$ 35,8 bilhões no último ano.

Já na venda direta, especialistas têm projeções positivas de aumento de receita este ano. O setor aposta em várias possibilidades de expansão, como a chegada de novas empresas para diversificar a categoria de produtos ofertados e aumentar o número de marcas no canal. /Agência Estado



Veículo: DCI


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