Comércio no Vale do Paraíba tem alta de 6,6% no primeiro semestre

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Alta foi impulsionada por vendas em supermercados, que cresceram 10,4%.
Dados foram divulgados pela Fecomercio-SP nesta terça-feira (9).



O comércio varejista registrou alta de 6,6% no faturamento durante os seis primeiros meses deste ano no Vale do Paraíba. Até junho, o comércio arrecadou R$ 1,7 bilhão e o setor de supermercados foi um dos principais responsáveis por puxar a alta na região.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (9) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) com base na Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV).

Na região, os supermercados faturaram R$ 539 milhões, o que representa 30% de toda a arrecadação do varejo. Também contribuíram de forma significativa para o crescimento, o setor de departamento e autopeças com aumento nas vendas de 10% e 8,4%, respectivamente.

Segundo o assessor econômico da Fecomercio Guilherme Dietze, os níveis de crescimento vêm caindo de forma consecutiva na região desde o início do ano, quando houve alta de 18% no varejo. "A região ainda está segurando alta no ano, acima das vendas no Estado de São Paulo e com desempenho favorável. As famílias estão focando nos bens básicos e com base no ganho real da renda que está defasado", disse.

Para o economista Laureano Rosa, do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais da Universidade de Taubaté (Nupes/Unitau), o consumidor tem priorizando os bens duráveis de necessidade básica, como alimentos e medicamentos, diante às incertezas no cenário econômico. "Com relação à móveis e autopeças, vejo esse crescimento devido às atitudes do empresário, em promoções e ações de marketing, o que que acaba melhorando os preços", afirma.

Baixas

Apesar da alta no semestre, o mês de junho registrou queda nas vendas de 4,7% comparado com o mesmo período do ano passado. A baixa foi provocada, principalmente, pela redução de 13,2% das vendas de eletrodomésticos e eletrônicos na região – a maior baixa entre todos os setores. Entre os destaques negativos, também aparece a venda de carros, que caiu 2,8% durante o primeiro semestre de 2014.

"Nossa região é estritamente industrial e com essa queda na produção das montadoras, o consumidor coloca o pé no freio e fica receoso. As pessoas preferem esperar um pouco mais para comprar", avalia Laureano. Para o economista, o início do segundo semestre deve continuar incerto para economia, mas há tendência de recuperação no fim do ano.




Veículo: Portal G1


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