Alimentos mais caros elevam o custo de vida na cidade de São Paulo, aponta pesquisa

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O Índice do Custo de Vida na cidade de São Paulo atingiu alta de 0,64%, em outubro, ante elevação de 0,24%, em setembro, segundo a pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nos últimos 12 meses, a taxa acumula avanço de 6,16% e de janeiro a outubro, 5,57%.

Na virada de setembro para outubro, o grupo que mais influenciou a elevação do índice foi alimentação com 1,33%, taxa que é 0,41 ponto percentual maior do que no período anterior. O consumidor teve o orçamento pressionado, principalmente, no consumo de produtos in natura que ficaram em média 1,79% mais caros.

Entre os itens estão a carne de frango que subiu 6,17%; as frutas (4,03%) , com maior influência da pêra (13,35%), do maracujá (8,40%) e da laranja (4,20%); carnes bovina (4,04%) e suína (1,69%); leite in natura (1,39%); o arroz (0,54%) e a mandioquinha (19,24%).

O consumidor que precisou ou optou em comer fora de casa gastou 1,23% mais em restaurantes e demais estabelecimentos comerciais do gênero. Já para comprar os alimentos processados foi necessário comprometer 0,82% a mais dos ganhos. As carnes industrializadas subiram 2,27%; o refrigerante (1,42%), o pão francês (1,41%) e o leite em pó (1,33%).

Em habitação houve alta de 0,52% com as despesas de locação, impostos e condomínio, 0,44% maior e nos gastos com a casa, destaque para o botijão de gás (3,57%); serviços domésticos (1,47%) e condomínio (0,73%).

No grupo transporte , o índice ficou em 0,48%,com o efeito dos combustíveis (0,62%) e dos bilhetes dos ônibus interestaduais (5,15%). E em equipamento doméstico, a taxa alcançou 0,5% com destaque para os eletrodomésticos (1,26%).

No acumulado do ano, três dos dez grupos pesquisados apresentaram elevações acima da média: saúde (11,73%), seguido por despesas pessoais (9,15%); educação, leitura e recreação (6,77%). Em alimentação, a taxa oscilou em 5,25% e , em despesas diversas, (4,79%). O grupo habitação teve alta de 3,03%; de transporte (1,74%); recreação (0,96%) e vestuário (0,89%). O único com deflação foi equipamento doméstico (-1,10%).

As famílias mais pobres com renda média de R$ 377,49 tiveram os ganhos mais comprometidos com o aumento médio de preços enfrentando uma elevação de 0,78%. No nível de classe média com renda em R$ 934,17, a taxa oscilou 0,69% e aos que ganham na média acima R$ 2.792,90, o índice foi calculado em 0,58%.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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