Com demanda fraca, preço da carne suína tem queda

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O mercado brasileiro de carne suína iniciou o mês de julho em ritmo fraco, situação que acabou influenciando o recuo nos preços. A média de preços do animal vivo no Centro-Sul do Brasil declinou de R$ 3,19 para R$ 3,17, de acordo com o levantamento semanal da empresa de consultoria em agronegócios Safras & Mercado.

O analista de Safras Allan Maia destaca que as perspectivas também não são muito animadoras para as próximas semanas, mesmo sendo esse o período de maior demanda no mês. "Os frigoríficos se mostram desanimados com a demanda, que está bem abaixo da prevista, mesmo com a carne bovina apresentando cotações elevadas e com o clima marcado por temperaturas mais baixas, o que, na teoria, favoreceria uma procura mais efetiva para a carne suína", avalia.

No atacado, os preços do pernil apresentaram decréscimo de 1,4%, de R$ 6,53 para R$ 6,43. "As maiores quedas no preço, de 3%, ocorreram em São Paulo e Minas Gerais", comenta. Para a carcaça, o preço teve um recuo de 1,0%, de R$ 5,19 para R$ 5,14. O destaque, segundo o analista, ficou com a queda de 6,2% na carcaça comum de Mato Grosso.

Nas exportações, Maia comenta que os embarques de junho ficaram em 40,6 mil toneladas, levemente abaixo das 40,7 mil toneladas de carne suína exportadas em maio. "Foram dois meses de bom desempenho. Já nos primeiros três dias úteis de julho os embarques também foram favoráveis, atingindo 11 mil toneladas in natura. Vamos aguardar o resultado da segunda semana para ver como o mercado se comporta", diz.

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Cotações - A análise de preços de Safras & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo recuou de R$ 68,25 para R$ 66,28 ao longo da semana. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 2,87, enquanto no interior a cotação recuou de R$ 3,16 para R$ 3,14.

Em Santa Catarina o preço do quilo seguiu em R$ 2,83 na integração. No interior, a cotação se manteve em R$ 3,18. No Paraná, recuou de R$ 3,25 para R$ 3,17 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo seguiu em R$ 3,26.

No Mato Grosso do Sul a cotação do quilo vivo continuou em R$ 2,84 na integração, enquanto em Campo Grande a cotação recuou de R$ 3,20 para R$ 3,15. Em Goiânia, o preço permaneceu em R$ 3,70, mesma cotação registrada no interior de Minas Gerais. No mercado independente mineiro a cotação seguiu em R$ 3,30. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis caiu de R$ 2,89 para R$ 2,86.



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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