O mercado físico do boi gordo brasileiro teve um mês de junho dividido em dois momentos distintos. Na primeira quinzena, os negócios ainda eram aquecidos, com preços em alta, escalas curtas e em um ambiente em dificuldades para os frigoríficos.
Já na segunda quinzena de junho, conforme o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, muitos fatores se alteraram, diante do avanço da oferta de confinados em algumas regiões, principalmente em Goiás e Minas Gerais. "Essa situação resultou no bom posicionamento das escalas de abate. Entretanto, não houve queda expressiva nos preços do boi gordo, nem mesmo no atacado", observou.
As exportações de carne bovina do Brasil renderam US$ 325,7 milhões até a terceira semana de junho (quatorze dias úteis), com média diária de US$ 23,3 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 68,4 mil toneladas, com média diária de 4,9 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.760,00.
Entre maio e junho, houve uma baixa de 0,2% no valor médio exportado, um recuo de 0,2% na quantidade e uma estabilidade no preço médio. Na relação entre junho de 2014 e o mesmo mês de 2013, houve avanço de 20,1% no valor total exportado, alta de 11,6% na quantidade total e valorização de 7,6% no preço médio.
A média mensal de preços em junho em São Paulo foi de R$ 122,94. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou a R$ 118,70. Em Minas Gerais, a arroba ficou em R$ 115,82. Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 118,11. Em Mato Grosso, o preço ficou em R$ 114,76 a arroba. A média mensal no atacado foi de R$ 9,62 nos cortes de traseiro e de R$ 6,68 nos cortes de dianteiro.
Veículo: Diário do Comércio - MG