Safra de grãos deve ficar 9,8% menor em 2016, estima IBGE

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Previsão é colher 189 milhões de toneladas este ano.
Área a ser colhida é praticamente a mesma de 2015: 57,6 mi de hectares.


 A safra brasileira de grãos deve recuar 9,8% este ano em relação a 2015, para 189 milhões de toneladas, estimou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (9). São 20,4 milhões de toneladas a menos, quando comparado a 2015 (209,4 milhões de toneladas). A estimativa de área a ser colhida é praticamente a mesma de 2015: 57,6 milhões de hectares.

No mês passado, o IBGE já havia previsto recuo de 8,4%, para 191,8 milhões de toneladas este ano ante 2015 - até então a maior queda de previsão em volume desde 1990. Em relação à avaliação de junho, a queda foi de 1,5% (ou menos 2,9 milhões de toneladas).

A queda da safra esperada para este ano veio da soja, cuja produção deve recuar 0,2% este ano, para 96,3 milhões de toneladas, a produção de milho deve encolher 3% (68 milhões de toneladas), enquanto a do arroz deve cair 2,9% (10,5 milhões de toneladas). Juntos, os três grãos representam 92,5% da estimativa de produção do ano e responderam por 87,5% da área a ser colhida.

Em relação a 2015, houve acréscimo de 2,9% na área da soja e reduções de 0,4% na do milho e de 9,6% na de arroz. Já as avaliações da produção em relação a 2015 foram negativas em 0,9% para a soja, 14,7% para o arroz e 20,5% para o milho.

Participação das macrorregiões na safra de 2016 (Foto: Reprodução/IBGE) (Foto: Reprodução/IBGE)


Regiões
Entre as grandes regiões, o Sudeste é a única que registra expansão de produção, de 2% frente ao ano anterior. Houve queda nas regiões Norte (-17,4%), Nordeste (-29,8%), Centro-Oeste (-13,7%) e Sul (-3%).

A produção apresenta a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 77,6 milhões de toneladas; Sul, 73,6 milhões de toneladas; Sudeste, 19,7 milhões de toneladas; Nordeste, 11,7 milhões de toneladas e Norte, 6,4 milhões de toneladas.

O Mato Grosso foi o maior produtor nacional de grãos, com participação de 24,1%, seguido pelo Paraná (19,1%) e Rio Grande do Sul (16,6%). Somados, os três estados representaram 59,8% do total nacional previsto para 2016.

Fonte: Portal G1


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