Estoque de soja cresce 2,6% em 31 de dezembro de 2015 ante 2014, diz IBGE

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"A soja teve safra recorde e o produtor optou por deixar o produto estocado até o preço melhorar", explica o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE Mauro Andreazzi

 


A soja em grão alcançou um volume estocado de 3,2 milhões de toneladas no País em 31 de dezembro de 2015. Os dados são da Pesquisa de Estoques, divulgada nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A soja foi o único produto que teve crescimento em volume estocado, de 2,6% na comparação com o período encerrado 31 de dezembro de 2014. O volume é pequeno frente à produção nacional de 97,0 milhões de toneladas do ano passado.

"A soja teve safra recorde e o produtor optou por deixar o produto estocado até o preço melhorar", explica o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE Mauro Andreazzi.

O milho em grão foi o produto com maior volume estocado, de 10,1 milhões de toneladas, apesar de uma redução de 9,5% em comparação a 31 de dezembro de 2014. Segundo o IBGE, a queda do estoque está relacionada ao aumento das exportações do produto, impulsionadas por problemas climáticos em áreas produtoras no mundo.

Porcentualmente, o trigo em grão teve a maior queda de estoque, de 25,1%, para 4,4 milhões de toneladas. O comportamento é explicado pelo efeito da chuva excessiva sobre as lavouras da Região Sul, que concentra 90% da produção nacional. O volume estocado de arroz em casca também recuou 9,5%, para 1,9 milhão de toneladas.

Já o café em grão teve uma redução de 16,7% em seus estoques, que passaram a 1,1 milhão de toneladas. A queda dos estoques é explicada pela seca que afetou a produção brasileira de café nos últimos anos.

Segundo Andreazzi, o Brasil tem uma capacidade de armazenagem satisfatória. Levando em conta a estimativa de safra de grãos no Brasil este ano (195,9 milhões de toneladas) mais a produção de café prevista (3 milhões de toneladas), seria possível armazenar 83,5% desse volume nos estabelecimentos ativos. Somados os inativos esse porcentual subiria a 92,7%. "Temos boa capacidade de armazenagem, o problema é a distribuição da produção", conclui Andreazzi.




Veículo: Diário de Pernambuco


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