Safra de café é estimada em 50 milhões de sacas

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, recentemente, sua primeira estimativa à safra 2016 de café no Brasil, na qual apontou a colheita de 49.740.550 sacas de 60 kg (2.984.433 toneladas), volume que vem ao encontro da expectativa inicial do Conselho Nacional do Café (CNC) para este ano, que é de 47 milhões a 50 milhões de sacas.
 
Do volume total projetado pelo IBGE, 38,3 milhões de sacas (2.300.186 toneladas) são referentes à variedade arábica, que deverá apresentar recuperação de 15,6% ante 2015. Para o café robusta, a entidade previu um volume de 11,4 milhões de sacas, com incremento de 3,3% frente ao ano passado.
 
“Nossa primeira perspectiva de safra foi traçada após visitas a algumas regiões produtoras e contatos com nossos associados e se embasa no fato de as condições climáticas terem sido favoráveis desde o fim do ano passado para o desenvolvimento das lavouras, diferente dos veranicos e estiagens registrados em 2014 e 2015, o que permitiu a fixação das floradas e desenvolvimento regular dos chumbinhos. Além disso, 2016 é um ano de alta dentro do ciclo bienal da cafeicultura de arábica no País”, obsrvou, em nota, o presidente-executivo do CNC, Silas Brasileiro.
 
Para ele, essa expectativa só se confirmará caso as condições climáticas permaneçam dentro da normalidade, pois, se ocorrer cenários adversos do clima, como nas duas safras anteriores, certamente o País terá uma safra reduzida.
 
Mercado – De acordo com o CNC, o comportamento do mercado de commodities em geral tem sido afetado pelos indicadores de desempenho das economias da China e dos Estados Unidos e pela trajetória dos preços do petróleo. Essas variáveis têm contribuído para sustentar o dólar no âmbito externo, o que tende a impactar negativamente a formação dos preços do café.
 
“Apesar da tendência observada nos últimos dias, o real acumula uma das maiores desvalorizações ante a divisa norte-americana na comparação com as moedas de outros países exportadores de commodities. Esse fato também explica o recuo das cotações do café, em dólares”, avaliou Brasileiro.

 



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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