Prejuízo da geada no milho é menor do que o esperado

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De acordo com o informativo conjuntural divulgado pela Emater nesta quinta-feira, os prejuízos decorrentes das geadas de 12 e 13 de setembro na cultura do milho no Rio Grande do Sul foram menores do que o esperado. Muitas lavouras que tiveram as folhas superiores secas já apresentam novas brotações e boa recuperação. As mais afetadas ficaram restritas a áreas de baixada - nelas, a perda foi mais intensa, explicam os técnicos da Emater. As áreas em que as plantações foram severamente atingidas pelas condições adversas do clima serão replantadas ou substituídas pela soja.

Segundo a Emater, as lavouras de milho já implantadas que não sofreram prejuízos com a geada vêm se desenvolvendo bem devido às chuvas semanais e temperaturas adequadas, apresentando bom crescimento. Já as plantações cultivadas recentemente apresentam boa germinação.

Nos Campos de Cima da Serra, última região a iniciar o plantio do milho, as frequentes chuvas não têm permitido um avanço maior da área semeada, o que permite apenas períodos curtos de um ou dois dias com condições ideais para efetuar a operação. Nas áreas de menor altitude da região da Serra, onde a semeadura se inicia mais cedo, principalmente para o milho destinado à silagem de planta inteira, as lavouras germinaram bem e apresentam bom desenvolvimento inicial.

Em relação ao trigo, poucas lavouras começaram a apresentar os sintomas causados pela geada do mês passado, principalmente em áreas mais baixas. Entretanto, de acordo com a Emater, a maioria ainda tem um bom aspecto geral, entrando na fase de maturação do grão e colheita.

As lavouras de trigo colhidas recentemente no Noroeste Colonial e Missões (4% do total plantado no Estado) apresentaram rendimentos variados entre 2.600 a 2.700 quilos por hectare, um pouco abaixo do esperado pelos agricultores, devido ao potencial apresentado pelas lavouras antes das intempéries recentes, mas ainda dentro das estimativas iniciais. A qualidade do grão é boa, no entanto algumas análises realizadas pela indústria apontam para um índice de coloração da farinha abaixo do padrão, o que pode comprometer o preço final do produto.



Veículo: Jornal do Comércio - RS


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