Francesa Sodebo desembarca no Brasil

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São Paulo - A Société des Établissements Bougro (Sodebo) lançou ontem uma linha de massas prontas resfriadas. Os produtos serão os primeiros da empresa francesa a serem comercializados no Brasil.

A operação brasileira será a primeira da empresa fora da Europa, segundo a responsável pelo marketing e comunicação da Sodebo no Brasil, Anne Charlotte Gouraud. Hoje, a Sodebo comercializa produtos na Bélgica, mas a executiva afirma que o volume é pouco expressivo.

"Começamos a planejar a expansão para outros países em 2011, quando o Brasil já chamava a atenção, porque recebíamos muitas mensagens de brasileiros que experimentaram os produtos e queriam saber onde comprar", diz ela.

Anne cita a mudança no perfil do consumidor brasileiro como um dos fatores que contribuiram para a escolha do País, como destino para ampliação dos negócios. "Como na França, o ritmo de vida no Brasil está mudando e as pessoas buscam soluções para ganhar tempo", observa ela.

De acordo com a Euromonitor International, o mercado de refeições prontas no Brasil movimentou US$ 1,5 bilhão em 2014, uma alta de 80% ante o registrado em 2009. A projeção da consultoria indica que, até 2019, esse mercado deve crescer 58,7% chegando a US$ 2,4 bilhões em vendas.

Estratégia

Anne explica que a distribuição da Sodebo começará em supermercados na cidade de São Paulo e, a partir do próximo ano, será ampliada para outras cidades do País, começando pelo Rio de Janeiro.

Para garantir o crescimento em um mercado ainda em desenvolvimento no Brasil, a Sodebo adotou como estratégia o lançamento de uma linha de massas, que não tem concorrentes direto no mercado.

A empresa espera instalar uma fábrica própria no Brasil em 2017, revela a executiva. Atualmente, os produtos são importados da França e levam em média três meses para chegar ao varejo brasileiro.

"No longo prazo esperamos que o Brasil se torne o principal mercado para a Sodebo e, dependendo da recepção da marca no País, podemos pensar na venda em outros países da América Latina. Mas, nesse momento, o foco é apenas na operação brasileira", afirma.


Veículo: Jornal DCI


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