Avanço da colheita da safrinha de milho no País empurra os preços do cereal para baixo

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O mercado de milho brasileiro registra preços mais baixos diante da volta da colheita da safrinha e das constantes desvalorizações na Bolsa de Mercadorias de Chicago (Cbot). Com isso, na semana passada, o comprador recuou ainda mais, na esperança de preços menores, e os negócios pouco fluíram. O câmbio acomodado também ajudou a queda das cotações.

O clima favorável à colheita, no dia 23, deu condições para o desenvolvimento dos trabalhos no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Os produtores focaram nisso durante o dia e deixaram a comercialização de lado. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, é aguardada alguma pressão de oferta nos preços no curto prazo, o que já era esperado, uma vez que o volume produzido na safrinha é bastante expressivo.

"Ademais, o câmbio descompensado durante o ano pode ser a variável-chave para a sustentação ou não dos preços no mercado interno", alertou o analista. Até o dia 17, a colheita da safrinha de milho tinha atingido 17,9% da área estimada, conforme levantamento de Safras para a região Centro-Sul. Em igual período do ano passado, o índice colhido era de 32,1%. Safras & Mercado trabalha com uma área de 9,427 milhões de hectares, contra 7,966 milhões do ano anterior.

Inicialmente, Safras indica um aumento de 7,8% na área a ser plantada com a safrinha em 2015/16, ocupando 10,161 milhões de hectares. A produção da segunda safra poderá chegar a 59,647 milhões de toneladas, contra 55,717 milhões projetados para 2014/15.

A área total com o milho deverá totalizar 15,836 milhões de hectares, com aumento de 1,7%. A produção poderá atingir 89,2 milhões de toneladas, contra 85,568 milhões do ano anterior.

No dia 23, para o milho safrinha, a indicação no porto em Paranaguá esteve R$ 30/31. No Porto de Santos, preço se mostrou a R$ 30,50/31,50. No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 27,50/28,00, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia, no Triângulo Mineiro esteve em R$ 23,50/25,00. Em Goiás, preço esteve a R$ 20,50/21,50, em Rio Verde.



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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