RS lança programa de apoio ao crescimento da olivicultura

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Em um primeiro ato para marcar o lançamento do Programa Estadual de Desenvolvimento da Olivicultura (Pró-Oliva), o governador José Ivo Sartori anunciou a liberação de R$ 10 milhões, via Banrisul e Badesul, para a formação de novas áreas e instalação de agroindústrias. Novas linhas de crédito serão anunciadas por Sicredi, BRDE e Banco do Brasil durante a Expointer deste ano, que ocorre de 29 de agosto a 6 de setembro, em Esteio.

O Pró-Oliva prevê ações em quatro frentes: defesa sanitária e mudas de qualidade, pesquisa e assistência técnica, industrialização de azeites e conservas, e crédito para implantação de olivais. O programa, que tem apoio da Emater-RS, Ministério da Agricultura (Mapa), Embrapa e prefeituras, visa à expansão e consolidação da olivicultura no Rio Grande do Sul.

No evento, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, relatou o pioneirismo de um grupo de produtores liderado por Guajará de Oliveira, que em 2004 procurou a secretaria, à época comandada por Odacir Klein, solicitando apoio para iniciar plantios de olivais. Em 2005, foram liberados R$ 300 mil por meio do Feaper (Fundo para Pequenos Estabelecimentos Rurais) para aquisição de mudas por um viveiro espanhol. "A agroindustrialização é importante para viabilizar a expansão", destacou Polo, lembrando que o cultivo pode ser expandido na região do Pampa, por exemplo. "Temos espaço para crescer. Além de exigir esforço integrado, é uma oportunidade para gerar resultados econômicos e sociais", completou o secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto.

O governador Sartori destacou o crescimento do setor no Estado - atualmente são cerca de 1.400 hectares cultivados, especialmente na Metade Sul, que geram em torno de mil empregos - e o desafio posto aos produtores para seguir avançando. Em 2014, foram colhidas mais de 300 mil toneladas de frutos, a maior parte destinada à produção de azeite, rendendo cerca de 33 mil litros do produto. A meta até o fim deste ano é chegar a 2 mil hectares. "É visível que temos crescido e possamos avançar mais no Brasil. Podemos chegar a 60 mil hectares plantados para tentar a autossuficência de azeites. E o Rio Grande tem capacidade para isso", afirmou.



Veículo: Jornal do Comércio - RS


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