Feijão carioca não apresenta variação em outubro

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No decorrer de outubro até o dia 24, o feijão carioca não apresentou variação de preço além do grão extra, que obteve alta de 2,5% em relação ao início de outubro. A variedade passou de R$ 100 a saca de 60 quilos para R$ 102,50 a saca. Já as variedades restantes se mantiveram iguais, com o feijão carioca especial sendo ofertado a um preço médio de R$ 82,50 a saca, R$ 72,50 para o comercial nota 8 e R$ 57,50 para o comercial nota 7.

Já no decorrer da semana entre 20 e 24 de outubro, houve variação somente para o grão de qualidade extra, que foi um pouco maior, com alta de 3,54%. As informações são da consultoria Safras & Mercado.

De acordo com o analista de Safras Jonathan Staudt Pinheiro, o mercado no atacado paulista segue com pouco número de negociações, e o feijão carioca extra está escasso. "Assim, apresenta leve tendência altista, que não é confirmada, pois ainda há um volume muito grande de produto comercial para ser negociado, o que mantém as cotações estáveis, apesar de sua demanda ser baixa", afirma.

O mercado segue à espera da safra paulista e do grão de melhor qualidade. Entretanto, a demanda pode ser maior que o volume ofertado. "Uma mudança de tendência continua sendo esperada apenas para dezembro, com a entrada da nova safra", resume Pinheiro.

Feijão preto - O mercado de feijão preto segue calmo e lateralizado, não apresentando variação para nenhuma nota tanto durante a semana quanto durante o mês. O preço do feijão preto extra segue em média a R$ 137,50 a saca de 60 quilos, preço igual ao do mês anterior e 18% menor se comparado com o mesmo período do ano passado.

Já o feijão preto especial apresenta preço médio de R$ 122,50 a saca de 60 quilos, 20% inferior ao praticado no mesmo período de 2013, quando era ofertado a um preço médio de R$ 152,50 a saca de 60 quilos.

Segundo o analista de Safras & Mercado, a oferta atual no atacado paulista é de feijão preto proveniente da Argentina. "Assim, o mercado apresenta uma pressão altista em decorrência da alta do dólar. No entanto, essa tendência não é confirmada, e o mercado apresenta inclusive uma tendência baixista no decorrer das últimas semanas devido a uma demanda muito baixa pelo grão", comenta. Além disso, a safra Argentina, que foi concluída em julho, deixou a desejar na qualidade, apresentando poucos lotes bons.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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