Centro-Oeste inicia plantio de soja

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O plantio da safra 2014/15 de soja alcançou 2% da área brasileira na sexta-feira, favorecido pela umidade no Paraná e em grande parte do Centro-Oeste, de acordo com levantamento da consultoria AgRural. Um ano atrás, 1% da área estava semeada, mesmo porcentual da média de cinco anos

A AgRural estima a área brasileira de soja na safra 2014/15 em 31 milhões de hectares, com aumento anual de 5%. O potencial de produção é de 93,8 milhões de toneladas (10%). Esses números levam em conta somente a área e a produção de soja na safra principal, sem considerar a safrinha, cujo avanço na temporada passada não deve se repetir agora em 2014/15, ressalta a consultoria.

No Paraná, onde a área plantada passou de 3% para 7% na semana passada (em comparação com 3% um ano atrás), os trabalhos estão acelerados no oeste, que já semeou 29% de sua área de soja. O movimento das máquinas foi intenso até quinta (25), quando a previsão de chuva se confirmou e interrompeu as atividades. Nas regiões norte e sudoeste há registros de plantio, mas eles ainda não chegam a 1%. Com previsão de mais precipitações em todo o Estado, o ritmo deve diminuir nesta semana.

Em Mato Grosso, apenas áreas que registraram bons volumes de chuva começaram a receber sementes. O plantio alcançou 2%, em comparação com 1% um ano atrás. Em Sorriso, no médio-norte, as chuvas ainda são esparsas. As máquinas passaram por 2% da área e o ritmo deve cair se a umidade do solo diminuir, estima a AgRural. No oeste, 3% das lavouras foram plantadas. A maior parte dessas áreas semeadas antes dará lugar, em janeiro, à safrinha de algodão. No sul, o plantio foi feito apenas em áreas pontuais, que somam 1% do total. No leste, que planta mais tarde e onde as chuvas ainda são irregulares, as máquinas só devem entrar em campo em outubro.

Em Mato Grosso do Sul, os bons volumes de chuva registrados nos últimos dias favoreceram o início do trabalhos, mas as áreas plantadas ainda não alcançam 1% da extensão dedicada à soja no Estado. Segundo a AgRural, com custos mais elevados e preços mais baixos, poucos produtores têm arriscado plantar no pó. Também já há registros de plantio em Minas Gerais, mas somente em áreas irrigadas. (AE)



Veículo: Diário do Comércio - MG


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