Por que você não acha Paçoquita cremosa no seu supermercado

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Novo produto da Santa Helena foi lançado oficialmente no dia 1º de julho, mas encontrá-lo nas prateleiras é uma façanha


Julia Carvalho
 
 

São Paulo – Já faz mais de um mês que o lançamento da Paçoquita cremosa causou uma corrida desenfreada até os supermercados – e deixou muitos de mãos abanando.

A procura pela pasta de paçoca ganhou a internet e até aplicativos que dizem onde é possível encontrar o doce, que mal chegou ao mercado e já é chamado de iguaria.

De acordo com a Santa Helena, empresa que produz a Paçoquita, isso acontece porque, todas as vezes que um produto novo chega ao mercado, existe uma burocracia para que os estabelecimentos obtenham licença para comercializá-lo.

O prazo para a obtenção da autorização é menor para as lojas independentes do que para as grandes redes, que têm mais pontos de vendas.

Além disso, há os próprios trâmites internos das grandes varejistas. "Para cada novo produto, é feita uma série de análises antes de colocá-lo à venda: categoria e qualidade do produto, se ele se encaixa no portfólio da rede, posicionamento de preço, entre outros", diz a empresa.

Os estabelecimentos menores, por sua vez, recebem uma quantidade limitada do produto, até por uma questão de tamanho de estoque. Em resumo: as grandes lojas ainda não podem receber a Paçoquita, e as que recebem não podem recebê-la em quantidade suficiente.

A má notícia para os ávidos em experimentar (ou estocar) o novo doce é que a espera ainda não tem prazo definido. “Por questões logísticas ou de trâmites necessários para o cadastro, ainda não temos uma previsão de quando os grandes varejistas terão disponível o produto”, disse a Santa Helena, em nota.

A boa notícia é que, nos lugares onde a Paçoquita já pode ser vendida, tanto a produção quanto a distribuição aumentaram. “As vendas estão superando as expectativas iniciais previstas e, em função desta grande demanda e procura pelo produto, estamos trabalhando para disponibilizá-lo o mais rápido possível aos consumidores de todo o Brasil”, diz a companhia.

Enquanto a situação não se normaliza, resta entrar nas filas de espera dos pequenos mercados. A Santa Helena garante que a demanda será suprida.



Veículo: Portal Exame


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