Safrinha reduz cotação do milho

Leia em 2min

O mercado brasileiro de milho teve poucos negócios e preços em baixa na semana passada. Segundo o analista de Safras & Mercado Paulo Molinari, a colheita da safrinha seguiu pressionando os preços. "Uma vez que a colheita da safrinha avança, o interesse de venda é maior" , declarou, acrescentando que, no curto prazo, não há perspectivas de mudanças.

O produtor não tem muitas opções. Afinal, o espaço para armazenamento é limitado. Compradores apresentam vantagem neste momento, conseguindo preencher suas necessidades sem grande esforço. Na semana passada, o mercado de milho foi caracterizado pela desvalorização cambial, o que provocou mudança nos preços do porto, para alta. Essa mudança na referência esfriou as negociações no mercado interno, fazendo com que o produtor recuasse na intenção de venda.

Da mesma maneira, os compradores se retiraram do mercado aguardando novidades mais contundentes. A oferta de milho é muito significativa, e tende a se tornar ainda maior com o avanço da colheita da safrinha.

Até o dia 11 passado, a colheita da safrinha de milho atingiu 18,5% da área estimada, conforme levantamento de Safras & Mercado para a região Centro-Sul. Em igual período do ano passado, o índice era de 17,4%. Safras trabalha com área de 8,033 milhões de hectares, contra 7,994 milhões do ano anterior.

As exportações de milho do Brasil renderam US$ 21,1 milhões até a segunda semana de julho (nove dias úteis), com média diária de US$ 2,3 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país chegou a 102,3 mil toneladas, com média diária de 11,4 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 205,8.

Preços - Entre junho e julho, houve alta de 150,4% no valor médio exportado, valorização de 159,5% na quantidade e baixa de 3,5% no preço médio. Na relação entre julho de 2014 e o mesmo mês de 2013, houve baixa de 71,2% no valor total exportado, recuo de 64,3% na quantidade total e desvalorização de 19,1% no preço médio.

No Estado do Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou em R$ 19/20,00. Em São Paulo, preço a R$ 21/22,00, na Mogiana. Em Campinas CIF, preço a R$ 23,50/24,00. No Rio Grande do Sul, preço a R$ 23/24,00 em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia em R$ 20,50/21,00. Em Goiás, preços a R$ 16,50/17,00, em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço a R$ 14,50/15,50, em Rondonópolis. (Da Redação)



Veículo: Diário do Comércio - MG


Veja também

Preço do quilo do pão francês varia 73,83% na capital

Pesquisa do Procon Assembleia analisou evolução do custo de 29 produtos de padaria O preço m&eacut...

Veja mais
Copa influenciou humor de consumidor, apura FGV

Enquanto o Brasil vencia em campo e avançava na Copa do Mundo, a confiança do consumidor mostrou sens&iacu...

Veja mais
SENAI-MG está com inscrições abertas para curso gratuito em boas práticas na refrigeração comercial

O SENAI de Minas Gerais oferecerá cursos na área de refrigeração comercial. As capacita&cced...

Veja mais
Setor de panificação espera alta de 10%

O Sindipan-CE realizou ontem o I Seminário de Capacitação da Panificação, voltado a p...

Veja mais
Açaí será vendido com selo de qualidade

O anúncio foi feito ontem em reunião de batedores com Zenaldo Coutinho O açaí vendido em Be...

Veja mais
Preparação para o Dia dos Pais tem início em Crateús

Data comemorativa é a aposta de lojas do segmento para alavancar vendas e fortalecer as marcas As roupas s&atild...

Veja mais
Disputa maior afeta lucro de fabricantes de cosméticos

A indústria de cosméticos espera faturar 11,8% mais neste ano sobre 2013, atingindo R$ 42,6 bilhões...

Veja mais
Congelados: Dicas para comercialização

O consumo de alimentos contaminados pode trazer vários riscos à saúde do consumidor Para evitar ca...

Veja mais
Produção de leite de cabras e ovelhas deve crescer 25% neste ano

Setor se organiza para criar unidades regionais em MG A produção de leite de cabra e ovelhas em Minas Ger...

Veja mais