Preços da soja recuam mo mercado interno

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O mercado brasileiro de soja teve uma semana de comercialização fraca, prejudicada pelo feriado da quinta-feira passada e pelo jogo da seleção brasileira na terça-feira. Os preços, na maioria das praças, recuaram, acompanhando o comportamento da Bolsa de Mercadorias de Chicago (Cbot).

A saca de 60 quilos recuou de R$ 67,50 para R$ 67,00 em Passo Fundo (RS), entre os dias 12 e 19 de junho. No mesmo período, a cotação caiu de R$ 66,30 para R$ 65,50 em Cascavel (PR). Em Rondonópolis (MT), o preço baixou de R$ 62,00 para R$ 61,50. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 64,00 para R$ 63,00, enquanto em Dourados (MS) o preço subiu de R$ 61,50 para R$ 63,00.

Na Bolsa de Chicago, os contratos com entrega em julho tiveram leve retração no período, caindo de US$ 14,20 para US$ 14,15 por bushel. O bom desenvolvimento das lavouras norte-americanas vem pressionando o mercado. A área já plantada com soja nos Estados Unidos avançou para 92% do projetado, na semana encerrada em 15 de junho. O número foi divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda).

Na semana anterior, o total plantado chegava a 87%, enquanto em igual período do ano passado era de 83%. A média das cinco temporadas anteriores é de 90%. O relatório indicou que 73% das lavouras de soja norte-americanas se encontram em condições entre boas e excelentes.

Segundo o Usda, 23% das lavouras estão em situação regular e 4% entre condições ruins a muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 74%, 22% e 4%, respectivamente.

Com a perspectiva de uma boa safra americana, os preços futuros só não caem mais devido ao aperto nos estoques americanos. Qualquer informação de aquecimento da demanda pela soja americana, em meio a este quadro de indisponibilidade, é suficiente para limitar as perdas na Bolsa de Mercadorias de Chicago.


China - De acordo com relatório produzido pela empresa de consultoria em agronegócio Safras & Mercado, o apetite chinês por soja segue em alta nesta temporada e o volume de importações divulgado para maio voltou a registrar novo recorde mensal (comparado aos demais meses de maio).

Segundo o Ministério do Comércio da China, as internalizações do grão no mês anterior ficaram em 5.970 mil toneladas, 18% acima dos 5.060 mil toneladas de maio de 2013 e o maior volume da história para o período.

Se considerarmos os oito meses da temporada comercial mundial 2013/14, iniciada em outubro, já são sete meses de números recordes mensais. Desde janeiro o volume acumulado de compras está em 27.812 mil toneladas, 35% superior aos 20.560 mil toneladas do ano que passou.



Veículo: Diário do Comércio - MG



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