Setor aprovou as taxas de juros do Plano Safra 2014/15, afirma ministro

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Brasília - O ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou ontem que embora tenha havido um aumento médio de um ponto percentual nas taxas de juros para financiamento no Plano Agrícola e Pecuário (PAP, chamado de Plano Safra) 2014/2015, elas são baixas em relação à taxa Selic e agradaram ao agronegócio. A defesa ocorre após boatos de que a bancada ruralista no Congresso Nacional estaria disposta a reduzir as taxas fixadas no plano.

"Algumas taxas, como a do Moderfrota, baixaram de 5,5% para 4,5% No custeio aumentou um ponto, mas, se comparado com a Selic, que passou de 7% para 11%, foi muito menor", disse. "Por isso, a taxa de juros desse ano é muito melhor do que no ano passado. O setor acolheu isso muito bem. Se a demanda vir (dos ruralistas), obviamente vamos discutir, mas o setor não está reclamando".

O ministro, que participou de seminário com cooperativas de crédito que formam o Banco Sicoob, fez uma apresentação utilizando a estratégia da presidente Dilma Rousseff de comparar a gestão do PT com a do PSDB à frente da Presidência da República. "O setor está com renda porque a taxa de juros está baixa. Nunca aconteceu isso. Há 12 anos atrás a taxa de juros era de 8,75% a 14%. Agora, estamos com taxas de 3,5% a 6,5%.  extraordinário do ponto de vista de quem precisa comprar equipamento ou financiar o custeio", disse.

Geller disse ainda que dos R$ 136 bilhões para o Plano Safra 2013/2014, que termina em 30 de junho, foram tomados empréstimos no total de R$ 127 bilhões em dez meses. Ele projetou que o volume total de financiamento equalizado pelo Tesouro Nacional, que repassa os recursos para o Plano Safra, pode superar o valor previsto. Para isso, ele usou o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) como exemplo, cuja meta para 2013/14 é de R$ 13,2 bilhões e pode fechar entre R$ 15 bilhões a R$ 16 bilhões.

O ministro voltou a afirmar também que a expectativa dele é de que a safra de grãos deste ano supere a previsão de 192 milhões de toneladas, estimadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em função da melhora nas condições climáticas nas regiões Sul e Centro-Oeste. (AE)



Veículo: Diário do Comércio - MG


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