Abic renova plano de promoção de café no mercado interno

Leia em 2min

A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) vai iniciar a composição de um fundo com recursos exclusivos para um plano de marketing e divulgação do produto no mercado interno, com ênfase no selo de pureza. Para tal, os seus 450 associados deverão fazer uma contribuição extraordinária, além da mensalidade anual, para bancar o projeto.

"É um projeto pequeno para valorizar o café, em defesa do selo de pureza", diz Manoel de Assis, diretor vice-presidente de marketing e comunicação da Abic. Ele cita que a entidade deve dispor de cerca de R$ 2 milhões para o projeto, que será iniciado depois da Copa do Mundo e cuja contribuição deverá começar a ser paga pelos associados neste mês. O projeto deve ser finalizado no fim do ano, quando será elaborado um outro planejamento para 2015.

A Abic contratou uma agência de publicidade para coordenar o trabalho, segundo Assis. Deverão ser feitas campanhas em revistas especializadas, mídias digitais e canais fechados de televisão. A ideia é que o consumidor valorize o selo de pureza, esclarece Assis.

O selo foi lançado pela Abic há 25 anos. São mais de 2 mil amostras coletadas e analisadas por ano. O objetivo é monitorar continuamente as marcas, a fim de inibir a ação de empresas que adulteram seus produtos. Só é fornecida autorização de uso do selo de pureza na embalagem aos produtos 100% feitos com café.

Normalmente, a Abic realiza algumas campanhas de marketing para incentivar o consumo de café no país. Porém, para a Copa do Mundo não há ação específica programada, afirma Assis.

Algumas empresas de café isoladamente deverão fazer algumas ações durante a Copa para divulgar suas marcas", diz Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic.

Herszkowicz afirma que o orçamento da Abic é pequeno e, de modo geral, outras entidades representativas da cadeia produtiva do café também não dispõem de recursos para bancar um plano mais ambicioso de marketing do setor.

Há cerca de um ano, representantes do setor levaram proposta de um plano de publicidade interna e externa para o produto ao comitê de publicidade e marketing do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), que reúne setor privado e governo. O plano demandava de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões por ano em um período de cinco anos. Os recursos deveriam vir do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), mas o plano não foi contemplado no orçamento do fundo.



Veículo: Valor Econômico


Veja também

Trigo pode ficar abaixo do preço mínimo na safra atual

Nayara FigueiredoSÃO PAULOA oferta maior nos Estados Unidos, estoques altos e a indústria retraída ...

Veja mais
Preço do milho segue em baixa

O mercado brasileiro de milho teve um perfil de preços em queda no mês de maio. O comprador em vantagem, e ...

Veja mais
Cesta básica tem ligeira queda em maio

Batata foi o alimento que mais se destacou entre os que tiveram queda, com redução de 21,2%Depois de quatr...

Veja mais
Piracanjuba promove 2º Encontro de Produtores de Leite em Maravilha (SC)

Evento acontecerá no dia 6 de junho e reunirá produtores, técnicos, autoridades e parceiros envolvi...

Veja mais
Vendas de produtos de limpeza cresce 4,4%

As vendas de produtos de limpeza tiveram crescimento real de 4 4% em 2013 e o destaque foi o crescimento das compras no ...

Veja mais
Tetra Pak entra no mercado de queijo

Consagrada mundialmente com o leite longa vida e líder absoluta no mercado brasileiro de embalagens cartonadas as...

Veja mais
Tempo bom para os cafés especiais

Demanda é crescente, mesmo com alta nos preços motivada pela seca; expectativa é colher grão...

Veja mais
Empresas disputam sorvete em formato de lápis

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve antecipação de tutela (espécie de ...

Veja mais
Lego projeta expansão, apesar de preocupação com inflação

Apesar das incertezas envolvendo a economia brasileira, a fabricante dinamarquesa de brinquedos Lego não cogita u...

Veja mais