No Brasil, PepsiCo cresce com alimentos em 2013

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A receita da divisão de alimentos da PepsiCo (que inclui marcas como Ruffles, Cheetos, Baconzitos e Quaker) cresceu "um dígito médio" em volume no Brasil no ano passado. No mesmo período, as vendas de bebidas (Pepsi, Gatorade, H2OH! e Lipton) recuaram dois dígitos em volume. A área de bebidas é menor e representa um terço da unidade de alimentos no Brasil.

A receita líquida da fabricante americana somou US$ 1,83 bilhão no Brasil em 2013, em leve queda de 1,6% em relação ao ano anterior, devido ao impacto cambial, segundo a companhia informou em relatório de resultados. Desconsiderando esse efeito, o país apresentou crescimento orgânico de "um dígito alto" em 2013.

O real está entre as moedas estrangeiras que, ao lado do bolívar venezuelano, da libra egípcia e do rublo russo, contribuíram para reduzir o crescimento da receita líquida global da PepsiCo em dois pontos percentuais no ano passado.

O Brasil representa 3% da receita total da multinacional e é sua sexta maior subsidiária, atrás de Estados Unidos, Rússia, México, Canadá e Reino Unido. Apenas os EUA respondem por metade da receita líquida da companhia, que subiu 1% no ano passado e somou US$ 66,42 bilhões.

O bloco de países emergentes e em desenvolvimento - que inclui Brasil, China, Índia, Turquia e México, entre outros - apresentou crescimento orgânico de 10% em 2013. "Esses mercados têm um longo caminho para o crescimento, impulsionado pelo aumento da demanda por nossos produtos convenientes, acessíveis e em linha com as tendências do mercado, suportado por uma classe média em rápido crescimento", disse a executiva-chefe da multinacional, Indra Nooyi, em teleconferência na semana passada.

A divisão de alimentos da PepsiCo na América Latina registrou receita de US$ 8,35 bilhões em 2013, em alta de 7% sobre o ano anterior. Desconsiderando o impacto cambial, a alta teria sido de 13%, conquistada principalmente por aumentos de preços. O volume de alimentos vendidos aumentou 2% na região, refletindo um crescimento de "um dígito médio" no Brasil e de um dígito baixo no México.

O lucro operacional da área de alimentos do grupo na América Latina aumentou 17% no ano passado, atingindo US$ 1,24 bilhão. O aumento da receita e iniciativas de redução de custos contribuíram para o resultado.

A principal aposta da PepsiCo em alimentos no Brasil este ano é o retorno ao mercado da batata frita Lay's, maior marca da empresa no mundo, com vendas anuais de US$ 12 bilhões. A distribuição do salgadinho começou em novembro, em São Paulo e no Rio, e deve chegar a todo o país neste semestre, com fabricação em Sete Lagoas (MG).



Veículo: Valor Econômico


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