Negócios com o feijão são marcados por poucas alterações de preços

Leia em 1min 40s

A semana no mercado de feijão nacional foi marcada por pouca movimentação de preços. As cotações da variedade carioca, porém, continuam em declínio, apresentando variação de 3,7%.

Na segunda-feira era cotado a R$ 95,00 e recuou para R$ 91,50 ontem. Segundo o analista de Safras & Mercado Rodrigo Neves, um dos motivos para que o preço tenha sido pressionado na Bolsinha foi a fim de evitar despesas com armazenagem. "A qualidade do grão deixou muito a desejar, o que refletiu em dias praticamente sem comercialização ou, até mesmo, fechando a madrugada sem retirar nenhum lote do mercado", disse.

As negociações se concentram no carioca comercial notas 7 e 8. O feijão preto manteve as cotações estáveis e continua com um bom cenário, pois o preço praticado ao produtor consegue ser absorvido pelo mercado. "A tendência continua apontando para a necessidade de importações, mas isso deve ocorrer de forma marcante no decorrer do ano", lembra o analista de Safras.

O mercado oscila pouco, o que dá segurança àqueles que optaram por assumir o risco do delicado cultivo do alimento que abastece diariamente a mesa do brasileiro.

A colheita das principais regiões do grão preto está no ápice. O mercado de feijão no Rio Grande do Sul manteve-se com certa lentidão por conta da pressão de maior oferta. Nesta semana, a saca do grão preto no Estado teve leve alta de 0,29% em relação à semana anterior, cotado a R$ 137,80. Os preços consultados estavam, em média, entre R$ 120,00 e R$ 180,00. Na zona sul do RS, a variação foi grande, de R$ 132,00 em Canguçu a R$ 275,00 em Santana da Boa Vista. O plantio da 2ª safra já está em curso no Rio Grande do Sul.

Neste último período, a região centro-sul iniciou os procedimentos relativos à semeadura, beneficiada pelas condições meteorológicas. No Paraná, a primeira safra já tem índice contabilizado de 60% de área semeada, ante 45% em 13 de janeiro. As condições da lavoura estão 85% boas e a maior parte dos grãos encontra-se em maturação, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).



Veículo: Diário do Comércio - MG


Veja também

FGV: soja, leite e milho reduzem alta do IPA em janeiro

 Na passagem de dezembro para janeiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Funda...

Veja mais
Lucro da Whirlpool sobe 48% no 4º trimestre

A Whirlpool Corp., dona das marcas Brastemp e Consul no Brasil, anunciou nesta quinta-feira, 30, que teve lucro lí...

Veja mais
Sô de Minas investe na fabricação de pão de queijo

Empresa quer quintuplicar produçãoA Sô de Minas, especializada na fabricação de p&atil...

Veja mais
Juazeiro consome mais sorvetes

Proprietários de casas especializadas na comercialização de milk shakes e sorvetes neste munic&iacu...

Veja mais
Preço do leite cai 20%

A alta produção de leite no Estado vem derrubando os preços aos produtores e indústrias. A i...

Veja mais
Para Cielo, competição fará taxa cobrada de lojista cair em 2014

Um cenário de competição mais acirrada no mercado de cartões deixou marcas no resultado do q...

Veja mais
Futuro do varejo

No dia 6 de fevereiro, a consultoria especializada em varejo Gouvêa de Souza (GS&MD) realiza no World Trade Ce...

Veja mais
Segmento on-line investe em logística

A e-Gollog é o novo investimento da Gol, empresa que tem uma malha área forte e há pouco tempo crio...

Veja mais
Diferença de preços entre o trigo gaúcho e o paranaense é recorde

De acordo com o Cepea, produtores do Rio Grande do Sul recebem 22,6% a menos pelo cerealOs preços do trigo ga&uac...

Veja mais