Arteris minimiza bloqueio de caminhoneiros

Leia em 1min 40s

O presidente da Arteris, David Díaz, considera que a mobilização dos caminhoneiros nos últimos dias terá um impacto mais indireto, mas não quantificou qualquer montante sobre eventual redução de faturamento com pedágio em fevereiro. "Nas nossas estradas o impacto foi bem leve, só tivemos alguns pontos de rodovias bloqueadas, e por um período pequeno", disse, acrescentando que possivelmente o movimento tenha influenciado na decisão de viagens e possa resultar em um volume menor de veículos equivalentes.

Díaz salientou, particularmente, o possível impacto com a sanção da Lei dos Caminhoneiros sem qualquer veto, como propôs o governo para acabar com os bloqueios. A Arteris, como outras concessionárias de rodovias, considera que o texto atual da lei afetará as empresas e será motivo de reequilíbrio econômico financeiro dos contratos.

Ele destacou, em particular, artigos que determinam a não cobrança do eixo suspenso dos caminhões e o aumento da tolerância de sobrecarga por eixo, para até 10%. Enquanto a não cobrança do eixo suspenso deve acarretar redução da receita do pedágio, a alteração na tolerância com sobrepeso deve levar a um aumento dos acidentes, a uma deterioração mais rápida do pavimento.

"Temos preocupação de que impacte na segurança e também em como se dará a logística operacional; o impacto que tiver na receita ou no custo será reequilibrado", comentou.

Reajuste - A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou nota na sexta-feira informando que decidiu tornar sem efeito a Resolução 4.613, publicada no "Diário Oficial da União (DOU)" de sexta-feira, que reajustava a tarifa básica de pedágio da BR-393/RJ, trecho da divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, explorado pela Rodovia do Aço S/A. Segundo a ANTT, a suspensão foi determinada para "fins de recálculo técnico".

A resolução previa um reajuste nas tarifas de R$ 4,50 para R$ 5,00, nas praças de pedágio P1, em Paraíba (RJ), P2, em Sapucaia/RJ, e P3, em Barra do Piraí/RJ, o que representa um aumento de 11,11%. (AE)



Veículo: Agência Estado


Veja também

Produtores de azeite esperam dobrar a oferta com expansão de áreas

Retorno financeiro e o mercado favorável justificam o otimismo   A produção de azeite em Min...

Veja mais
Ministério anuncia nova fórmula para reajustes

O Ministério da Saúde anunciou na sexta-feira a nova fórmula de cálculo para o reajuste de m...

Veja mais
Grupo Raia Drograsil dobra o lucro em 2014 e inicia nova fase

  Veículo: Valor Econômico  ...

Veja mais
Alta do dólar dá fôlego para 2ª safra de milho

Contrariando as perspectivas iniciais do setor para a temporada atual, diminuição na área de planti...

Veja mais
Desemprego sobe para 5,3% em janeiro

Alta em relação à taxa do mesmo mês do ano passado foi a mais expressiva desde a crise global...

Veja mais
Varejo fica à espera da conclusão do acerto com a Fazenda

O acertado com entidades do varejo há cerca de 60 dias era que seria hoje a conclusão de uma anális...

Veja mais
Exportações do Rio Grande do Sul sofrem queda de 10,5% em janeiro

Apesar do volume exportado subir 4,4%, valor das vendas teve redução de US$ 113,7 milhões   ...

Veja mais
Preço do café cai após alta

Depois de subir 11% e atingir a maior alta de 2015, em meados de janeiro, as chuvas no Brasil melhoraram as perspectivas...

Veja mais
Caminhoneiro pode levar multa de R$ 10 mil por hora

...

Veja mais