Empresas apostam em app de 'bicos' de entregas de mercadoria

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                            Serviço atende principalmente lojas virtuais que não têm frota



FILIPE OLIVEIRA DE SÃO PAULO

Taxistas, motoboys ou qualquer um que quiser um dinheiro extra para o fim de semana podem fazer bicos como entregadores.

A ideia é testada pela empresa Shippify, sediada em Belo Horizonte. Os pedidos de entrega feitos por clientes da empresa são enviados via aplicativo para os entregadores cadastrados mais próximos da encomenda. O primeiro que aceitar faz a entrega.

Segundo Miguel Torres, 35, equatoriano e um dos fundadores da empresa, a ideia é que o serviço sirva principalmente para lojas virtuais, que têm entre suas principais dificuldades garantir ao cliente uma entrega rápida e não podem arcar com o custo de manter uma frota própria.

Torres conta que até o momento 17 lojas possuem a ferramenta da empresa.

COMISSÃO

O valor cobrado pela entrega depende da distância entre origem e destino, peso da encomenda e o veículo usado. Em geral, um taxista ganha 20% do valor do mesmo percurso com passageiro. A empresa fica com comissão de até 20% pela indicação.

A Shippify possui 107 motoboys, 300 taxistas e 25 pessoas de outras profissões cadastradas para fazer entregas. Por enquanto, seu aplicativo está disponível apenas na plataforma iOS, da Apple.

O negócio deve chegar a São Paulo em março.

Outra empresa que conecta entregadores e lojas virtuais é a 99motos. Elas representam 30% das mil entregas diárias da empresa.

A plataforma possui 600 motoboys e 50 ciclistas cadastrados para fazer as entregas.

Jhonata Emerick, 32, presidente da 99motos, diz que planeja oferecer entregas por vans. Mas não pretende deixar quem não é profissional assumir os serviços.

"Adoraria ter um cara de 21 anos que quer grana para balada. Mas seria difícil não ter vínculo empregatício com ele e teríamos problemas."


Veículo: Jornal Folha de S.Paulo


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