UPS planeja elevar em 78% cobertura no país

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A UPS, líder global em serviços para a cadeia de suprimentos, inicia hoje o plano de expansão que busca ampliar o peso do Brasil no balanço mundial da companhia com a abertura de novos locais de operação que aumentarão em 78% a área de cobertura no território brasileiro.

A UPS não divulgou os valores que serão investidos no país, nem os indicadores financeiros específicos no Brasil. No mundo, a UPS entrega 16,9 milhões de pacotes e documentos diariamente, com receita anual de US$ 46,5 bilhões em 2013.

"O Brasil integra hoje a lista dos 13 países emergentes mais importantes da UPS. Na América Latina, são quatro mercados mais relevantes, e o Brasil é o destaque", disse o presidente da UPS Americas para assuntos corporativos e governamentais, Jose Acosta. Já a presidente da empresa no Brasil, Nadir Moreno, disse que o ritmo de crescimento da economia - com Produto Interno Bruto (PIB) avançando 2% ao ano - não preocupa. "Há oportunidades em vários segmentos", disse, citando nichos de tecnologia, saúde, automotivo e varejo.

No plano de expansão que a UPS traçou para o período de 2014 a 2019 está a nova unidade de Cajamar, com mais de 15,5 mil metros quadrados. O programa inclui dobrar a frota para 115 veículos, adicionando rotas para as cidades de Santos, São José dos Campos, Sorocaba, Marilia e Campinas.

Segundo Nadir, o plano vai criar cem novos postos de trabalho direto e 800 cargos terceirizados. "O modelo de expansão parte das capitais para as maiores cidades do interior, e sobe a costa brasileira", disse. No Estado de São Paulo, a empresa vai abrir pontos de operação em São Carlos, Ribeirão Preto, Franca, Bauru, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Botucatu, Araçatuba e Presidente Prudente.

Segundo Nadir, o incremento da rede e da frota vai permitir ganhos operacionais no país. A executiva citou a meta de melhorar em três horas o horário limite para atender aos pedidos, e a redução, em até uma dia, do prazo de entrega em alguns casos.

A presidente da UPS disse que a Copa do Mundo teve impacto positivo na demanda atendida pela empresa e projeta um cenário semelhante para 2016, quando o Rio de Janeiro sediará os Jogos Olímpicos. "A Copa abriu grandes oportunidades de movimentação local e internacional, incluindo entregas de ingressos", disse Nadir.



Veículo: Valor Econômico


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