Porto de Antonina poderá receber navios com maior calado

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Uma nova ordem de serviço, publicada esta semana pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, divulga aumento na profundidade para as operações portuárias em Antonina. A partir de agora, os navios podem atracar com 7,80m de profundidade, 30 centímetros a mais do que era permitido.

“Na prática isso significa que cada embarcação poderá carregar cerca de 1.500 toneladas a mais de produto. Isso garante mais competitividade do Porto de Antonina e permitirá maior movimentação de mercadorias pelo nosso porto”, explica o diretor Luis Carlos de Souza.

O aumento da profundidade foi obtido com anuência da autoridade marítima responsável. “Conseguimos chegar a este estágio graças ao trabalho de dragagem que vem sendo realizada em todo o canal de acesso. Desde maio, a draga tem trabalhado no canal de Antonina e conseguimos recuperar parte da profundidade. O trabalho ainda está em andamento e nosso intuito é, em breve, conseguir melhorar ainda mais as condições de atracação em Antonina”, avalia do superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino.

Outra medida anunciada pela mesma Ordem de Serviço é o aumento do comprimento dos navios permitidos na área de fundeio número três, que também atende o Porto de Antonina. Agora navios com até 200 metros de comprimento podem chegar até a bacia de evolução. Antes, o limite era para embarcações de até 180 metros.

Inflamáveis – O berço interno utilizado pela Cattalini também teve a profundidade aumentada de sete para oito metros. Com isso, as embarcações que utilizam o berço poderão carregar até quatro mil toneladas a mais de produtos.

De janeiro a maio deste ano, o Porto de Antonina movimentou 782,8 mil toneladas de produtos – um aumento de 27% em relação ao mesmo período do ano passado –, sendo que a maior parte é relativa à importação de fertilizantes.

Já no que se refere aos granéis líquidos, o Porto de Paranaguá já movimentou, até maio, 1,8 milhão de toneladas de produtos, o que representou alta de 8% em relação ao mesmo período do ano passado.



Veículo: Revista Portos e Navios


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