Apenas 8% dos brasileiros revendem celulares usados de modo profissional

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A maioria dos brasileiros tem o hábito de dar o aparelho antigo a amigos e familiares quando adquirem um smartphone novo e apenas 8% deles revendem de forma profissional. O número, que se soma aos 12% que revendem por conta própria, revelam um grande potencial de crescimento neste mercado.

 

“Analisando esta parte do estudo, percebemos que o Brasil ainda não tem um grande mercado secundário de smartphones”, avalia a líder de tecnologia, mídia e comunicações da Deloitte, Marcia Ogawa, lembrando que boa parte dos brasileiros prefere guardar o aparelho antigo caso ocorra algum imprevisto, como furto.

 

Os dados em questão fazem parte do estudo “Global Mobile Consumer Survey”, da consultoria Deloitte e revelam que entre os consumidores que revendem o aparelho, 1% o fez para lojas, 2% vendeu ou trocou com o fabricante do aparelho, 1% fez o negócio na operadora, além dos 4% que firmam negócio por meio de sites. O número, no entanto, é bem inferior aos 28% que dão o aparelho antigo a amigos ou familiares.

 

E é justamente para aproveitar o potencial deste mercado que o Grupo PLL, rede de assistências técnicas autorizadas, criou, neste mês, a Yesfurbe, site de comercialização de smartphones novos e seminovos. A empresa investiu R$ 5 milhões na plataforma e opera por meio de seu portal de e-commerce, parceiros varejistas e acordos de fornecimento com seguradoras.

 

“Há países como o Japão e Estados Unidos que adotaram há uns dois anos este modelo e vimos um aumento significativo de vendas, segundo pesquisas”, explica o sócio-diretor da Yesfurbe, Danilo Martins.

 

O diretor de estratégias e operações da Deloitte nos Estados Unidos, Phil Wilson, explica que, no Japão, Reino Unido e Estados Unidos, o número de pessoas que realizavam a troca de smartphones velhos por novos saltou de menos de um terço para dois terços em aproximadamente dois anos. “O fato das pessoas estarem trocando de celular mais rapidamente pode representar uma forma de monetização para operadoras e outras lojas”, analisa o especialista.

 

Uma das empresas que comercializa aparelhos seminovos da Yesfurbe é a Hashtec, rede de franquias de reparo de celulares. “A venda de seminovos representa, inicialmente, cerca de 30% do faturamento da loja. A expectativa é que esse percentual seja de 40% nos próximos 6 meses”, discorre ao DCI o gerente de novos projetos da varejista.

 

Fonte: DCI


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