Enxergar o carvão como fonte inevitável de energia segura para a matriz nacional não é fechar os olhos para os impactos da mineração. Ao contrário, é se cercar de todo conhecimento para utilizar o combustível da maneira produtiva e responsável, garantido todos os cuidados ao meio ambiente. É com essa visão que a Companhia Riograndense de Mineração comemora a volta dos projetos de Usinas Térmicas aos leilões de energia e fortalece seus investimentos em infraestrutura e tecnologia de ponta. A proximidade do leilão do Ministério de Minas e Energia traz esperança não só para as famílias nos municípios que recebem os dividendos de emprego e renda. Faz coro toda a população gaúcha, que ganha com o desenvolvimento econômico resultante da exploração térmica, que garante a manutenção da alta taxa de crescimento almejada. O Brasil não cresce sem energia.
Enquanto países desenvolvidos ampliam o uso do carvão, essa riqueza segue pouco usada no Brasil. Atualmente, recuperamos 100% das jazidas mineradas, enriquecendo o solo para o replantio de mudas cultivadas em um viveiro próprio na Mina de Candiota. Em paralelo, eliminamos passivos ambientais de 1980 para trás, quando as leis ambientais não regravam nossas ações. Devolvemos 1,5 hectare à natureza para cada 1,0 minerado. A carboquímica, com o carvão verde, gera produtos como metanol e fertilizantes, reduzindo a dependência externa de setores da economia do Rio Grande do Sul. Que também ganha com uma geração constante, sem variação cambial ou climática. Além do que, a produção das usinas pode variar de acordo coma demanda, garantindo o sistema. A energia mais cara é a que falta.
Cabe ao Rio Grande do Sul tomar as rédeas na construção de uma política pública voltada para o carvão. O Estado tem no solo a força para produzir energia segura e sustentável; o verdadeiro pré-sal gaúcho.
Presidente da Companhia Riograndense de Mineração
Veículo: Jornal do Comércio - RS