Prévia mensal do IGP-M acelera 1,06%

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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 1,06% no segunda prévia de março, resultado superior ao apurado no mesmo período do mês anterior (0,55%). Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.

 

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou de 0,73% no segundo decêndio de fevereiro para 1,41% no segundo decêndio de março. Na análise por estágios de processamento, os preços dos bens finais em média subiram 1,57% em março, após alta de 0,81% em fevereiro. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa acelerou de -0,83% para 7,41%.

 

O índice referente aos bens intermediários variou 0,70% em março, contra -0,29% em fevereiro. No subgrupo materiais e componentes para manufatura, a taxa passou de -1,03% para -0,12%.

 

A taxa do grupo matérias-primas brutas passou de 1,89% em fevereiro para 2,07% em março. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (-2,36% para 1,86%), aves (-1,19% para 6,32%) e bovinos (-0,82% para 1,07%). Em sentido oposto, destacam-se os itens minério de ferro (8,54% para 2,87%), cana-de-açúcar (2,28% para -0,09%) e café (em grão) (0,51% para -2,76%).

 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,50% no segundo decêndio de março, ante 0,17% no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,43% para 1,10%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -2,19% para 11,42%.

 

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos transportes (-0,13% para 0,46%), educação, leitura e recreação (-0,43% para 0,10%), vestuário (-0,59% para 0,47%) e saúde e cuidados pessoais (0,20% para 0,55%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: gasolina (-3,33% para 0,66%), show musical (-11,85% para 3,75%), roupas (-0,80% para 0,53%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,04% para 1,29%).

 

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos habitação (0,40% para 0,21%), comunicação (0,33% para -0,04%) e despesas diversas (0,26% para -0,07%). Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados nas taxas dos itens tarifa de eletricidade residencial (0,79% para 0,31%), pacotes de telefonia fixa e internet (1,51% para 0%) e cigarros (0% para -0,52%).

 

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,11%, após alta de 0,29% no mês anterior. Destaques do INCC: materiais e equipamentos (0,45% para 0,17%), serviços (0,98% para 0,49%) e mão de obra (0,06% para 0,01%).

 

Fonte: DCI

 

 


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