Prévia do IPCA acelera em janeiro, mas é a mais baixa para o mês desde 1994

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Nos últimos 12 meses, o índice desacelerou para 5,94%, segundo o IBGE.

 




O Índice de Preços ao Consumidor - Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, voltou a acelerar no primeiro mês de 2016. Depois de avançar 0,19% em dezembro, o indicador acelerou a alta para 0,31% em janeiro. No mesmo mês de 2016, o índice havia ficado em 0,92%. Apesar da aceleração, essa alta de janeiro é a menor para o mês desde 1994, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (19).


Em janeiro, os preços dos alimentos e das bebidas voltaram a subir (de -0,18% para 0,28%) e acabaram pressionando o IPCA-15. O que mais subiu foram os itens consumidos em casa - de uma queda de 0,45% em dezembro, os preços subiram 0,21%. Também ficaram mais caros óleo de soja (8,04%), farinha de mandioca (4,53%), ovos (3,10%) e frutas (2,38%).


Por outro lado, suavizaram a queda do grupo outros produtos, como batata-inglesa (de -15,78% para -10,85%), feijão carioca (de -17,24% para -13,74%) e leite longa vida (de -5,40% para -1,96%). Entre os grupos de gastos analisados pelo IBGE, o de despesas pessoais registrou o maior aumento, de 0,76%, puxado, principalmente pelo cigarro, cujo preço foi reajustado e ficou 2,61% mais caro no país.


Também tiveram aumentos os itens excursão (2,51%) e empregado doméstico (0,52%), "que apropriou 1/12 do reajuste do novo salário mínimo nacional em todas as regiões pesquisadas, já que os salários regionais ainda não foram definidos". As despesas com transportes desaceleraram, de 0,79% para 0,71%. O que mais influenciou foram as tarifas dos ônibus urbanos (0,83%) e intermunicipais (1,87%) e etanol (2,28%).


Outros grupos como o de artigos de residência mostraram taxas mais elevadas de dezembro para janeiro (de -0,52% para -0,23%), saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,48%) e habitação (de -0,28% para 0,22%. "Neste último, as contas de energia elétrica (-2,25%) geraram o impacto negativo mais intenso sobre o IPCA-15, com a volta, a partir de 1º de dezembro, da bandeira tarifária verde.


Individualmente, a gasolina foi o item com o maior impacto sobre o IPCA-15. O preço do litro subiu, em média, 2,43%, refletindo, nas bombas, o reajuste de 8,1% autorizado pela Petrobras nas refinarias no dia 6 de dezembro. Na análise regional, o índice mais elevado foi o da região metropolitana de Salvador (0,63%), puxado pelos preços dos alimentos, que subiram 1,05%. O menor, por outro lado, partiu de Porto Alegre (0,03%), influenciado pela energia elétrica (-5,30%) e pela alimentação fora de casa (-1,08%).

 


12 meses
Nos últimos 12 meses, o índice desacelerou para 5,94%, depois de chegar a 6,58% registrados anteriormente.



Fonte: Portal de Notícias G1


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