Prévia da inflação oficial tem a menor taxa para outubro desde 2009

Leia em 2min 10s

IPCA-15 perdeu força de setembro para outubro: de 0,23% para 0,19%.
Deflação de alimentos exerceu a maior contribuição no período.

 
O Índice de Preços ao Consumidor - Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, perdeu força de setembro para outubro, ao passar de 0,23% para 0,19%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (21).
 
 Esse foi o menor IPCA-15 para os meses de outubro desde 2009, quando chegou a 0,18%.
O que mais contribuiu para que o IPCA-15 perdesse força foi o grupo de alimentação e bebidas, que teve deflação de 0,25%, acima da queda de 0,01% de setembro. O preço do leite longa vida, por exemplo, caiu 8,49% mais barato, assim como o da batata-inglesa (-13,03%), das hortaliças (-6,18%) e do feijão-carioca (-6,17%), que durante muitos meses foi considerado o grande vilão da inflação.
 
 Na contramão, alguns alimentos impediram que a queda de preços fosse ainda maior. É o caso das carnes, cujos preços subiram 2,45% em outubro.
Entre os grupos de gastos analisados pelo IPGE, os de artigos de residência também mostraram precos mais baixos. De setembro para outubro, a variação passou de uma taxa positiva de 0,25% para uma negativa de 0,31%. O de despesas pessoais seguiu a mesma tendência e registrou deflação de 0,12%, após subir 0,6%, em setembro.
 
No entanto, outros grupos como os de habitação (de 0,48% para 0,6%) e transportes (-0,1% para 0,67%). O primeiro foi influenciado pelo aumento do preço do botijão de gás (3,55%) e o segundo pelo reajuste do custo das passagens aéreas (10,36%) e do etanol (3,38%), que fez com que a gasolina subisse 0,8%.
 
Curitiba
A capital que registrou o maior avanço de preços de setembro para outubro foi Goiânia (0,38%), influenciada pelo litro da gasolina e do etanol, que ficaram mais caros. Por outro lado, a região metropolitana de Curitiba mostrou deflação de 0,26%, sob pressão dos alimentos, que ficaram mais baratos.
 
Acumulado no ano

No ano, o índice acumula alta de 6,11%. No mesmo período do ano anterior, a taxa havia ficando em 8,49%. Em 12 meses, o IPCA-15 está e, 8,27%. Em outubro do ano passado, nessa mesma base de comparação, o índice havia atingido 8,78%. Apesar de ter desacelerado, a inflação segue acima do teto da meta de 4,5% ao ano estipulada pelo Banco Central.
 
Previsões

A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuou estpa 7,01%, segundo boletim Focus mais recente do Banco Central.
 
Fonte: Portal G1


Veja também

Ibovespa sobe e alcança o maior nível em 4 anos

São Paulo - Os investidores estrangeiros voltaram a dar sustentação à Bovespa, que fechou a ...

Veja mais
Com teto de gastos, Orçamento de 2017 já exige corte de R$ 14 bilhões

Sem espaço para aumentar a previsão de receitas, relator do Orçamento terá de reduzir desemb...

Veja mais
Consumidor está mais endividado

Contrariando as expectativas, o número de belo-horizontinos inadimplentes cresceu 5,22% em setembro, frente ao me...

Veja mais
Contas ainda mais no vermelho

Tesouro aponta que rombo dos estados é pior que o informado. Rio é caso mais emblemático  Um ...

Veja mais
Comércio entre países BRICS deve ganhar força em 2017

Dados são apontados por relatório da gigante armadora Maersk Line Uma pesquisa realizada pela armadora Ma...

Veja mais
Redes de varejo vão em direções opostas na Bolsa

O setor de varejo mostra comportamento esquizofrênico na Bolsa. Enquanto o Magazine Luiza brilha, com expectativas...

Veja mais
'Prévia' do PIB tem retração de 0,91% em agosto, maior tombo em 15 meses

Informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo Banco Central.Em doze meses até agosto, indicador ...

Veja mais
Economia sem força para voltar a crescer

Analistas não veem gatilhos que possam puxar retomada e avaliam que recuo do juro ainda é pequeno -RIO - ...

Veja mais
Consumidor perde renda e se endivida menos

Entre os primeiros semestres de 2013 e de 2016, diminuiu de 62% para 58% a proporção de famílias ...

Veja mais