Sô de Minas investe na fabricação de pão de queijo

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Empresa quer quintuplicar produção

A Sô de Minas, especializada na fabricação de pão de queijo congelado, com sede e planta em Coimbra (Zona da Mata), tem planos ambiciosos para este ano. Isso porque pretende ampliar em cinco vezes a produção, elevando a média mensal de 20 toneladas para 100 toneladas. Para crescer na proporção almejada, a empresa vai investir R$ 100 mil em maquinário. Caso as previsões se concretizem, a Sô de Minas deve fechar 2014 com faturamento bruto de R$ 2 milhões. O produto deve chegar aos supermercados da Capital em breve.

As atividades da empresa começaram em 2010. Em princípio, a proposta era fabricar pizzas e lasanhas com 0% de gordura. No entanto, a produção em larga escala desses dois pratos se mostrou inviável após alguns testes. Assim, no final de 2012 a Sô de Minas optou por alterar o foco do negócio, passando a investir em uma receita tradicional de pão de queijo, que utiliza 20% de queijo minas em sua composição e não inclui aromatizantes nem glúten.

A planta fica em um terreno de 15 mil metros quadrados, tem área construída de 1.300 metros quadrados, empregando 16 funcionários. No momento, os produtos atendem a cidades da Zona da Mata e, em breve, devem chegar ao mercado de Belo Horizonte, por meio dos supermercados Sales, Super Nosso e da rede atacadista Villefort. A empresa também foca bastante o Estado do Rio de Janeiro. "Escolhemos começar pelo Rio de Janeiro devido à proximidade geográfica e por Minas Gerais, que é onde mais se consome pão de queijo em todo o país", explica o diretor Danilo Silva.

Embora o carro-chefe seja o pão de queijo, a Sô de Minas diversifica cada vez mais o seu mix de produtos. Atualmente, o quitute é encontrado na versão tradicional, recheado com frango e nos sabores pizza, bacon e provolone. Nos próximos 30 dias, também estarão disponíveis nas gôndolas o palito de queijo e, posteriormente, o biscoito de queijo. A empresa também já começa a desenvolver a própria linha de salgados congelados. "Mesmo com a variedade, a produção de pão de queijo corresponde a 80% do total", ressalta Silva.

Apesar da concorrência acirrada que enfrenta, o diretor aponta alguns fatores que podem impulsionar e garantir a perenidade da Sô de Minas. Entre eles, destaca o preço, que é 20% inferior ao cobrado pelo principal concorrente, que também utiliza um percentual maior de queijo na fabricação. "Trata-se de uma companhia tradicional e que, portanto, já realiza um trabalho mais voltado para o posicionamento da marca, o que faz com que o seu preço seja mais elevado. Além disso, adquirimos equipamentos modernos e tecnológicos, o que ajuda a reduzir custos e aumentar a produtividade", argumenta.

Marcas -
Na visão do diretor, o principal desafio da Sô de Minas também está vinculado à consolidação da marca. "Trabalhamos e nos esforçamos diariamente para manter o padrão de qualidade, mas difundir e fortalecer o nosso nome é ainda mais difícil. Isso porque estamos há pouco tempo no mercado e concorremos com marcas que começaram há décadas e que, por isso mesmo, são as primeiras a aparecer na mente do consumidor quando o assunto é pão de queijo congelado", resume o empresário.




Veículo: Diário do Comércio - MG


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