Venda de sorvetes aumenta 25%

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Comércio é impulsionado pela melhoria da qualidade dos serviços e, sobretudo, dos produtos

Quixadá. A onda de calor provocada a partir desta época do ano até a chegada da próxima quadra invernosa está sendo comemorada por produtores e sorveterias da maior cidade do Centro do Estado, Quixadá. As vendas estão crescendo em torno de 20 a 25%.

Com a proximidade do fim de ano, quando os ventos de Aracati deixam de refrescar as noites da Terra dos Monólitos, a sensação térmica deixa a temperatura beirando os 40° a procura pelo produto deve crescer ainda mais, ressalta o empresário Egberto Correia, proprietário da Q-doce. Ele produz sorvetes para a região central do Ceará há quase duas décadas.

De acordo com o empresário, o calor deve aumentar ainda mais nos próximos meses. O período mais crítico, para quem se sente incomodado com o calor, ocorre geralmente entre novembro e dezembro, com temperatura média entre 34 e 37°.

Edgar espera o mesmo acréscimo nas vendas. A produção de sua sorveteria deverá chegar a 900 caixas de 10 litros por mês. A média é de 600 a 700. Os sabores mais procurados são abacaxi, chocolate, doce de leite e morango. A produção de picolés deve chegar a cinco mil unidades por mês.

Crescimento

Além de Quixadá, a Q-Doce atende também as cidades de Banabuiú, Canindé, Choró, Ibaretama, Ibicuitinga e Itapiúna. O crescimento das vendas nessas cidades é praticamente o mesmo, assegura Egberto Correia.

Quem também atende várias cidades no Interior do Ceará é a Sorveteria Mix. Segundo um dos sócios proprietários, Edson Sholono, o grupo criado a partir de uma franquia paulista já tem sete lojas no Interior do Ceará, especializadas em sorvetes.

A primeira delas foi instalada em Baturité, há dois anos e a última em março deste ano, em Quixadá. Como está acontecendo nas outras cidades, as vendas estão sendo um sucesso, segundo o proprietário.

"Se em São Paulo, onde o frio prevalece, os negócios desse ramo são bons, imagina no Ceará, onde o calor prevalece a maior parte do ano".

Ainda conforme o empresário, a ideia é expandir a rede de franquia no Estado. O empreendedor interessado poderá ter sua própria sorveteria com investimentos de R$ 100 mil. A Sorveteria Mix entrega a loja montada, com todos os produtos e até a capacitação dos profissionais de balcão. O retorno chega com oito a 10 meses, garante. Além das cores estilizadas, embalagens, recheios, o sabor é outra importante referência da franquia.

O vendedor autônomo Fábio Medeiros e a esposa dele, a dona-de-casa Angela Martins, confessam o interesse maior pelo sorvete nessa época do ano.

Realmente, com o calorão, conforme dizem, a vontade, principalmente dos filhos, aumenta pela delícia gelada. Na hora do almoço, no jantar, a sobremesa é sempre bem vinda. "Além dos mais é mais saudável que refrigerantes e frituras. A gente pode até escolher alguns sabores sem calorias, para não engordar", acrescentou a dona de casa.

Na rua, os doceiros também comemoram. Nem é preciso andar muito para vender o estoque do carrinho, explica João Pereira. Basta parar nos pontos de grande movimento, como nas estradas dos mercados ou nas paradas dos ônibus e carros de horário. Mesmo na sombra o calor desagrada. Os passageiros acabam se rendendo e pedindo um ou mais picolés.

Quem quiser apenas aliviar a sede, compra do mais barato, a R$ 0,50, para refrescar a garganta, ou a R$ 1,00, com cobertura de chocolate. Ele vende em média 100 picolés por dia.




Veículo: Diário do Nordeste


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