Telu planeja abrir dez lojas no país

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Empresa de comida congelada, sediada em Volta Grande (Zona da Mata), aposta no modelo de franquias .

A Telu Congelados Ltda, especializada na fabricação de pratos congelados, com sede em Volta Grande (Zona da Mata), aproveita a rotina cada vez mais apressada do consumidor e a escassez de empregados domésticos no mercado para expandir seus negócios. A fim de viabilizar seus planos, ela recorre ao modelo de franquia, que já se espalha pelo país. Até o fim deste ano, a empresa deve ter inaugurado dez unidades, em diferentes regiões do Brasil. Assim, o faturamento deve atingir R$ 3 milhões, incremento de aproximadamente 50% frente à receita acumulada em 2012.

A Telu, há 26 anos no mercado, inaugurou sua primeira loja física, um projeto-piloto, em 2009 na Barra da Tijuca, badalado bairro da capital fluminense. A cidade representa o principal mercado consumidor da empresa. "O produto encontrou boa aceitação e as perspectivas são boas, pois a comida congelada, em função da praticidade, deve ser cada vez mais demandada. Analisamos todas as formas de crescer e concluímos que o franchising é a mais vantajosa, pois riscos e despesas são divididos entre os franqueados", explica o diretor-geral, Rafael Alvim.

Até o momento, já estão em funcionamento cinco franquias da marca, duas delas no Rio de Janeiro e as demais em Manaus, Juiz de Fora (Zona da Mata) e Vitória. Idêntica quantidade deve abrir as portas até o fim deste ano. Entre as cidades que serão contempladas estão Blumenau SC), Goiânia e outros bairros do Rio de Janeiro, como Botafogo e Flamengo. A meta é inaugurar 30 unidades no país até 2015. Cada uma delas emprega dois funcionários, um atendente e um gerente.

Para abrir uma franquia da marca é necessário um investimento menor em relação à outras empresas do mesmo ramo. O valor cobrado é de R$ 85 mil, sendo R$ 35 mil a taxa de franquia e os R$ 50 mil restantes se referem às despesas com as instalações. O montante não inclui os custos com primeiro estoque, uma vez que a Telu oferece aos franqueados a possibilidade de financiar a despesa com o capital de giro da própria loja.

A fábrica, localizada em Volta Grande, produz, mensalmente, uma média de 15 mil pratos, mas tem capacidade para triplicar a produção, sem a necessidade de investir em maquinário. A quantidade, conforme Alvim, é suficiente para abastecer as 30 franquias da rede. "Assim, intervenções na planta seriam necessárias somente a partir de 2016. Sempre negociamos diretamente com o consumidor final, mas acredito que em um ano vamos atender apenas as franquias", estima. A Telu emprega um total de 40 colaboradores, mas prevê a contratação de nove cozinheiros ao longo do próximo biênio.


Cardápio - A empresa fabrica uma variedade de 180 pratos, agrupados em três linhas principais: tradicional, executiva e light. Entre os preferidos do consumidor, Alvim destaca as almôndegas, quibe assado, empadão de galinha, bife à parmegiana e filé ao molho madeira. Cada embalagem pesa cerca de 500 gramas e é comercializada a um valor médio de R$ 15. O preço está sujeito a alterações, conforme a região do país, devido a variações dos custos logísticos e tributários. A Telu ainda mantém linhas especiais, com porções mais fartas e outras voltadas para ocasiões especiais, como a ceia de Natal.

O diretor-geral aponta alguns gargalos a serem superados para a consolidação do negócio. De acordo com ele, uma das prioridades da empresa no momento é acelerar ações de divulgação, as inaugurações das franquias e investir também nas vendas online, para que seja possível se manter competitiva em relação às demais empresas do mercado.

"Muitos dos nossos concorrentes já tem linha light e vendas na internet há seis anos, enquanto para a nossa empresa isso é muito mais recente", avalia. Além disso, ele acredita que ainda é necessário romper com uma antiga mentalidade do consumidor, que insiste em acreditar que os pratos congelados, por serem poucos saudáveis, devem ser consumidos somente nos fins de semana.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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