Forno de Minas pretende vender até 30% da marca para crescer

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Para ampliar sua presença para praticamente todas as redes supermercadistas e demais operações de varejo em operação do País, a marca mineira Forno de Minas - que tem como carro-chefe pão de queijo congelado - anunciou ontem (20) a intenção de vender de 20% a 30% de sua operação para um fundo de private equity.

Com a iniciativa, a indústria brasileira conseguirá acelerar seu crescimento no Brasil e no Exterior. Segundo o presidente da empresa Hélder Couto Mendonça, a nova venda de participação - em 2010, a família mineira vendeu 29% do seu capital para o fundo de investimentos Mercatto - ajudará a contemplar os planos de expansão da marca. "Com o montante que pretendemos arrecadar [R$ 150 milhões] vamos acelerar a nossa expansão", disse.

Hoje, a Forno de Minas tem uma fábrica que atende a demanda de todo o Brasil, mais os países: Estados Unidos, Canadá, Portugal Chile Uruguai e Inglaterra. Seu portfólio de produtos pequeno, produzindo pão de queijo, folheados, empadas, tortinhas, waffle e empanadas, além da linha de laticínios que levam as marcas: Leiteria e Gran Condessa. "Com esse capital vamos ampliar o nosso mix de produtos que hoje é enxuto", disse ao DCI.

Além de ampliar os produtos fabricados pela Forno de Minas, a empresa com a inserção do investimento pretende aumentar o número de revendas em que a marca está presente no exterior, além de ter a perspectiva de abrir novas fábricas.

Mendonça, quando questionado sobre quais empresas estariam interessadas, argumentou que não poderia mencionar nenhuma no momento, disse apenas que está aberto a ofertas de investidores nacionais e internacionais. "Não podemos afirmar quais são os interessados, posso dizer apenas que não descartamos ninguém. Um investidor internacional nos ajudaria muito no crescimento no exterior", argumentou o executivo.

A perspectiva é que o negócio seja fechado em no máximo três meses. Após a conclusão, Mendonça afirmou que a Forno de Minas poderá dobrar seu faturamento, que no ano passado foi de R$ 145 milhões.



Veículo: DCI


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