O produto passa por análise química e, após aprovação, é colocado em um tanque de resfriamento

O mercado industrial está se expandindo no município. O empreendimento Laika Laticínios foi a primeira indústria implantada em Crateús. É administrada pela família Freire Melo Oliveira. Apesar de ter sido criada em 1996, só começou a produzir em grande escala em março de 2010, a partir do programa Leite Fome Zero.

Segundo Helinne Freire, uma das proprietárias, a fábrica possui maquinário completo para o processo de pasteurização, além de, atualmente, produzir leite em grande escala.

"Estamos com muitos projetos para os próximos anos, como produzir queijo e bebidas lacteas. Hoje, já começamos a inserir o leite pasteurizado integral no mercado. Aos poucos, esperamos ganhar destaque. Sentimos grande dificuldade na venda comercializada, pois a nossa marca é nova no comercio" destacou Sandra Régia, também proprietária da fábrica.

Para Helinne, há grande dificuldade para vender leite pasteurizado. "A cultura da Cidade valoriza o leite mugido, direto da vaca. Muita gente acha que o leite pasteurizado é 'perigoso', mas é bem mais saudável do que o leite de balde" afirmou.

Helinne destacou também como é feito o processo de pasteurização e seus benefícios, além de comentar como está a aceitação do produto. "Na indústria Laika, o leite passa por análises químicas. Após aprovação, é colocado em tanque de resfriamento e pasteurizado. A pasteurização é um tratamento térmico que higieniza e é o método que menos altera a composição nutricional. Ela mantém as vitaminas, sais minerais e proteína, deixando uma boa parte dos lactobacilos vivos. Diferente da ultra pasteurização mais conhecida como a UHT (leite longa vida) que contém conservante, e é de baixa qualidade nutricional".




Veículo: Diário do Nordeste