MT deve ser responsável por 25% da exportação de carne para os EUA

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Dados são da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico.
Cerca de 25 toneladas de carne devem embarcar na próxima semana.


Mato Grosso deve ser responsável por 25% da exportação de carne in natura para os Estados Unidos, segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT). As primeiras 25 toneladas de carne bovina in natura produzidas no estado devem embarcar para o mercado norte-americano até a próxima semana.

No último dia 21 de setembro, um frigorífico da cidade de Paranatinga, a 411 km de Cuiabá, foi habilitado para produzir e vender o produto mato-grossense para os EUA. A liberação para a exportação de carne in natura do Brasil para os Estados Unidos foi definida após 17 anos de negociações entre os dois países.

 De acordo com o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Luciano Vacari, o acesso ao mercado norte-americano possibilita ao Brasil abrir novos canais de venda e chegar a mais destinos com os produtos brasileiros. Até o momento, o Brasil entra na cota dos países da América Central, que podem vender em torno de 65 mil toneladas do produto por ano.

Mato Grosso está entre os 14 estados brasileiros, livres de febre aftosa através de vacinação, que estão aptos a exportar carne para os EUA. Os frigoríficos interessados devem ser habilitados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e precisam cumprir uma lista de exigências do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Mercado em expansão
Os Estados Unidos são os maiores produtores e consumidores de carne bovina in natura do mundo. As regras de importação americanas do produto são seguidas por países como o México e o Canadá.

O Brasil ocupa a segunda colocação no ranking mundial como produtor e exportador de carne in natura. No primeiro semestre de 2016 as vendas chegaram a 571,5 mil toneladas, o que representa a quantia de US$ 2,22 bilhões. Neste período, os maiores compradores foram Hong Kong, China, Egito, Rússia e Irã.

Fonte: Portal G1


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