O abate de suínos no Brasil no 2º trimestre foi de 9,70 milhões de cabeças, registrando recorde desde que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística iniciou a pesquisa, em 1997. Esse resultado, divulgado ontem, representa aumentos de 5,8% em relação ao 1º trimestre e 5,7% frente ao 2º trimestre de 2014.
Já o abate de bovinos - 7,63 milhões de cabeças - no segundo trimestre registrou quedas de 1,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 10,7% na comparação com o 2º trimestre de 2014. O abate de frangos (1,40 bilhão de cabeças) apresentou aumento de 1,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 5,5% em relação ao 2º trimestre de 2014.
De acordo com pesquisa do IBGE, a produção de ovos de galinha no País registrou novo recorde com 725,72 milhões de dúzias, representando aumentos de 2,7% sobre o 1º trimestre de 2015 e de 3,9% sobre o 2º trimestre de 2014.
A aquisição de leite cru foi de 5,64 bilhões de litros, quedas de 7,9% com relação ao 1º trimestre de 2015 e de 2,6% com relação ao 2º trimestre de 2014. Já a aquisição de unidades de couro cru inteiro de bovino foi de 8,09 milhões de peças, com quedas de 0,2% sobre o trimestre anterior e 11,9% sobre o 2º trimestre de 2014.
Em nível nacional, o abate de 912,32 mil cabeças de bovinos a menos no 2º trimestre, em relação a igual período do ano anterior, teve como destaque quedas ocorridas em: Mato Grosso (-202,95 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-160,73 mil cabeças), Goiás (-131,29 mil cabeças), São Paulo (-130,05 mil cabeças), Minas Gerais (-82,37 mil cabeças) e Paraná (-58,70 mil cabeças).
Segundo o IBGE, parte dessas quedas foi compensada por aumentos em outras unidades da federação, com destaque aos ocorridos no Pará (38,80 mil cabeças) e no Rio de Janeiro (10,07 mil cabeças). No ranking nacional, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, seguido por Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Sul - A região Sul respondeu por 66,3% do abate nacional de suínos no período, seguida pelas regiões Sudeste (19,3%), Centro-Oeste (13,2%), Nordeste (1,1%) e Norte (0,1%). No comparativo entre os segundos trimestres 2015/14, a região Sul ampliou sua participação no abate nacional em 0,7 ponto percentual, graças ao aumento de 6,9% no número de cabeças abatidas em Santa Catarina e no Paraná.
A região Sudeste manteve o mesmo nível de participação (19,3%), apesar de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo registrarem desempenho positivo, resultando em aumento de 5,5% no número de cabeças abatidas na região. O Centro-Oeste perdeu 0,6 ponto percentual de participação, apesar do incremento de 1,0% no volume de cabeças de suínos abatidos, em que o desempenho positivo de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, conjuntamente, suplantou o resultado negativo de Goiás.
No 2º trimestre, foram abatidas 1,40 bilhão de cabeças de frangos. Esse resultado significou aumentos de 1,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2014. O peso acumulado das carcaças foi de 3,27 milhões de toneladas no período, alcançando novo recorde para a série histórica iniciada em 1997. Esse resultado representou aumentos de 3,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 7,4% frente ao mesmo período de 2014.
A região Sul respondeu por 59,4% do abate nacional de frangos no 2º trimestre de 2015, seguida pelas regiões Sudeste (20,3%), Centro-Oeste (15,0%), Nordeste (3,8%) e Norte (1,5%). Apesar do aumento de 4% no número de cabeças de frangos abatidas na região Sul, no comparativo entre os segundos trimestres 2015/2014, a sua participação no abate nacional caiu 0,9 ponto percentual.
Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG