Preços mantêm-se estabilizados no mercado de carne suína

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O mercado de carne suína registrou estabilidade na média de preços do quilo vivo no Centro-Sul do Brasil na semana passada em relação à anterior, cotado a R$ 3,16, segundo levantamento de Safras & Mercado. De acordo com o analista Allan Maia, as cotações se mantiveram apesar da demanda bastante enfraquecida.

A perspectiva é de que este cenário seja mantido até o encerramento do mês. "A população vem se mostrando bastante receosa quanto ao consumo, por conta das incertezas econômicas que o País está enfrentando", comenta o analista.

Além disso, Maia afirma que os frigoríficos relatam estar sendo pressionados pelos produtores em torno de mudanças nos preços, por conta do crescente aumento nos custos de produção. "Os estabelecimentos, por sua vez, se mostram relutantes em elevar as cotações neste momento, temendo uma queda ainda maior na demanda", explica.

No atacado, os preços do pernil apresentaram um decréscimo de 0,5%, de R$ 6,42 para R$ 6,39. "As maiores quedas no preço, de 1,6% e 1,3%, ocorreram, respectivamente, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul", informa. Para a carcaça, o preço indicou estabilidade ao longo da semana, cotado a R$ 5,13.

Se no mercado interno a procura está calma, nas exportações o cenário se mostra bem diferente. "Os embarques de carne suína in natura atingiram uma média diária de 2,4 mil toneladas até a terceira semana, acima da média de 1,9 mil toneladas obtida em junho", sinaliza Maia. O volume total exportado alcançou 30,7 mil toneladas. "Se este ritmo for mantido, teremos o melhor resultado de embarques no ano em julho", acrescenta.

Preços - A análise de preços de Safras & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo seguiu em R$ 66,28 ao longo da semana. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 2,87, enquanto no interior a cotação permaneceu em R$ 3,12. Em Santa Catarina o preço do quilo seguiu em R$ 2,83 na integração. No interior, a cotação se manteve em R$ 3,18. No Paraná o quilo vivo recuou de R$ 3,22 para R$ 3,10 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo avançou de R$ 3,17 para R$ 3,21.

No Mato Grosso do Sul a cotação continuou em R$ 2,90 na integração, enquanto em Campo Grande a cotação permaneceu em R$ 3,20. Em Goiânia, o preço permaneceu em R$ 3,70, mesma cotação registrada no interior de Minas Gerais. No mercado independente mineiro a cotação seguiu em R$ 3,30. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis continuou em R$ 2,84. Já na integração do Estado subiu de R$ 2,65 para R$ 2,68.



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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